À Sombra da Palmeira

Blogue do Jornal Escolar Avalie-nos

27.9.06

 
Crianças que não sabem ler... manga.
...

Hoje em dia não é de surpreender certas coisas que acontecem na nossa sociedade mas crianças que não sabem ler uma simples banda desenhada, pode parecer até ridículo. E é o que está a acontecer no Japão, as crianças têm dificuldade em interpretar os balões e até mesmo a sequência dos quadradinhos (que por sinal é diferente da nossa mas isso são pormenores).
De acordo com o Professor Assistente Kazuma Yoshimura da Faculdade de Manga da Universidade Kyoto Seika, a principal causa deste estranho fenómeno tem sido o aumento do número de informação em formatos digitais, tais como, internet, telemóveis e videojogos, o que faz com que as crianças se afastem dos suportes tradicionais, neste caso o papel. É de referir que a leitura de um manga não é algo que é ensinado, mas sim apreendido por si mesmo e se não houver um contacto com o suporte, então dificilmente haverá uma familiarização com a estrutura do manga, fazendo com que surjam problemas quando tentem lê-los.
Tudo isto é derivado deste avanço tecnológico que se abateu sobre nós desde o final do século XX, embora anteriormente a internet e os telemóveis não fossem algo que estivesse tão bem implementado nas sociedades e portanto todo o entertenimento visual estava mais confinado ao manga, anime e videojogos. Naturalmente, as crianças dessa época começavam desde cedo a compreender as "regras" do manga e a disfrutá-los naturalmente.
Já se coloca a questão da cultura inerente ao manga poder vir a sofrer com tudo isto ao que Yoshimura responde que pelo facto das crianças não lerem não quer dizer que o mercado em si entre em declínio, embora as vendas das revistas de antologias tenham baixado. Contudo uma vez que as pessoas têm um certo favoritismo por títulos especifícos, as vendas das graphic novels continuam em alta, embora o mercado comece a ficar inevitavelmente mais pequeno, mas não o suficiente para que o Japão venda menos do que em qualquer outro sítio no mundo.
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22.9.06

 
E POR FALAR DE MÚSICA, QUE MÚSICA OUVIMOS NÓS?

20th Century classical
Afrobeat
Alternative rock
American folk
Ballero
Baroque
Bauls
Bebop
Bhajan
Bhangra
Bigband
Bluegrass
Blues
Bollywood/Filmi
British blues
Calypso
Carnatic
Celtic
Choral
Classical
Contemporary African
Cool jazz
Corridos
Country/Western
Cumbia
Dance/Electronica
Dandiya
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Experimental
Film scores
Folk music (any nationality)
Folk rock
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Funk
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Garba
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Glam rock
Gospel
Grime
Highlife
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Hip-hop
House
Indie
Indian folk music
Indian rock
Indigenous Latino
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Juju
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Pop
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Punk rock
Qawwali
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Rajasthani
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Renaissance
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Rock and roll
Rock/Heavy metal
Romantic
Rumba
Samba
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Ska
Skiffle
Smooth jazz
Soca
Soukous
Soul
Soundtracks/Theme songs
Surf
Swing
Tarana
Techno
Thurmi
Vallenato
Varnas
Zorba
Zouk
Zulu jive

18.9.06

 
PORQUÊ E PARA QUÊ...


(...)
Porque é tempo de romper com tudo isto
é tempo de unir no mesmo gesto
o real e o sonho
é tempo de libertar as imagens as palavras
das minas do sonho a que descemos
mineiros sonâmbulos da imaginação


É tempo de acordar nas trevas do real
na desolada promessa
do dia verdadeiro
(...)
ALEXANDRE O'NEILL, No reino da Dinamarca

8.9.06

 
O REGRESSO À ESCOLA
É urgente a gente conversar,
é urgente comunicar, sair por aí, até nos voltarmos a encontrar. Chega Setembro e a escola recupera novamente o fôlego, depois deste interlúdio a que chamamos férias. Voltar à escola, é hoje quase uma ousadia, é trabalho árduo, é mais do que nunca um desafio neste mundo em mudança. E os professores precisam novamente de acreditar que esta nossa missão, mais do que só trabalho, pode ser também um pouco de alegria, um pouco de esperança, um fazer novo, o reencontro. Chegar à escola deve ser a nossa forma de dizer que vale a pena, mesmo contra ventos e marés, quando alguns deixam de acreditar em nós, nós teimamos em acreditar, sabemos bem como esta tarefa de ser professor, já outros disseram e cada vez é mais verdade, é mesmo coisa de se deixar fascinar...

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