À Sombra da Palmeira

Blogue do Jornal Escolar Avalie-nos

30.5.07

 

O NOSSO BELO PLANETA- mais emocionante que viver nele, é fazer uma fantástica VIAGEM para o ver de outras perspectivas.

-viajar é conhecer, também aqui podemos saber mais sobre a Terra e a enorme ameaça de que sofre- a sua extinção( vê as imagens do filme "Uma verdade inconveniente") e informa-te:
Links úteis:
www.carbono-zero.com
www.myfootprint.org
www.quercus.pt
www.climatecrisis.org
www.earthobservatory.nasa.gov.
www.globalchange.org
www.erp-portugal.pt
www.icn.pt
www.iambiente.pt

29.5.07

 
A COMUNICAÇÃO:
Comunicar pertence ao rol das coisas simples, quotidianas, banais. No entanto, conseguir comunicar aquilo que queremos, e não outra coisa qualquer, por mais parecida que seja com a nossa ideia, é uma proeza, um acto louvável e gratificante...Mas nunca sabemos.

É como preparar uma encomenda e não dizer para onde ela deve ser enviada.

28.5.07

 
Ainda somos um país de brandos professores - o país é que já não os quer assim tão brandos, e por isso, os trata com esta inqualificável desclassificação. É urgente mudar esta forma acomodada de estar, é urgente... LEIA O TEXTO A SEGUIR...

 
Ministério da Educação- As pérolas

Acerca das Provas de Aferição

Estamos no fim do ano lectivo. O calor aperta e o trabalho dos professores, também. Decorrem as últimas aulas, os professores redobram ou triplicam os esforços para conseguirem manter os alunos concentrados nas aulas e para os ajudarem num último esforço de recuperação de eventuais dificuldades ou de preparação para exames; a correcção de trabalhos de avaliação impõe-se; a preparação das avaliações finais, com as suas múltiplas tarefas e o peso da responsabilidade inerente, está na ordem do dia. A componente individual do seu trabalho (aquela que diz respeito à preparação de aulas e materiais, de correcção de trabalhos de avaliação, etc., e que pode ser feita em casa e, por isso, para uma grande parte da opinião pública nem existe) se, ao longo do ano, para muitos docentes, foi sempre superior ao previsto no seu horário, correspondendo, portanto, a trabalho não reconhecido e não pago, redobrou igualmente ou triplicou.
E eis senão… quando surgem as provas de aferição. A sua vigilância é, para muitos professores, a substituição das aulas que iriam dar de manhã e que não vão existir. Para aqueles cujo horário se centra na tarde, a vigilância das ditas provas constituirá mais algumas horas de trabalho oferecidas ao Estado, pois estas não serão, nesses casos, consideradas horas extraordinárias.
Não pensem, no entanto, que este artigo é um queixume ou um protesto. Não! Sendo sabido que o humor é excelente para a saúde mental e fornece energias, os professores aplicadores das provas de aferição (os que as vão vigiar) receberam um documento do GAVE (Gabinete de Avaliação Educacional do Ministério da Educação) que, explicando pormenorizadamente todos os procedimentos que os docentes devem adoptar, o faz com muito humor. Estou, portanto, grata por ser professora aplicadora, pois de outra forma talvez não tivesse tido acesso a esta obra. Nela, os professores recebem (com destaque, pela grossura da letra e por estar dentro de uma caixa com o título “ATENÇÃO”) a seguinte instrução relativamente ao que deverão transmitir aos alunos: “Não procure decorar as instruções ou interpretá-las, mas antes lê-las exactamente como lhe são apresentadas ao longo deste Manual” (p. 8). Os docentes não podem, portanto, dar instruções aos alunos pelas suas próprias palavras, devendo, em vez disso, ler-lhes o que, para o efeito, se encontra já em discurso directo, dentro de caixas destacadas do resto do texto, para que, aos professores, não restem quaisquer dúvidas sobre o que é para ler em discurso directo aos alunos e sobre o que é para ler (em silêncio ou em voz alta, a forma de leitura é omissa) só para si mesmos. Recebem também instruções sobre a forma de ler aos examinandos, que deverá ser “pausada” e “em voz alta”.
Perfilhando a ideia de que as coisas boas devem ser partilhadas, transcrevo algumas das muitas passagens do documento “Provas de Aferição Manual do Aplicador – 1º e 2º ciclos do Ensino Básico”, que retirei do endereço electrónico http://www.gave.min-edu.pt/np3content/?newsId=7&fileName=pafer_manualaplic_1__2_ciclo_2007.pdf, no dia 20/05/07. Utilizarei as instruções do 1º ciclo, uma vez que as do 2º ciclo são muito semelhantes, em alguns casos, e iguais, nos restantes. Como já referi, as tais instruções que os professores devem ler aos alunos encontram-se sempre dentro de caixas, tal como acontece nas transcrições que se seguem:
- Primeira transcrição (p. 11):
· Assim que os alunos acabarem de preencher os cabeçalhos, leia pausadamente e em voz alta:
Agora que já têm o cabeçalho devidamente preenchido, relembro que:
- não podem copiar nem falar com os vossos colegas, porque este trabalho é individual;
- a prova é constituída por duas partes;
- vão ter 45 minutos para responderem a cada uma das partes da prova, e eu aviso 15 minutos antes do final de cada parte; quando este tempo terminar, não poderão escrever mais nada;
- entre as duas partes da prova, vão ter 25 minutos de intervalo;
- a primeira página da prova termina quando encontrarem uma página a dizer PÁRA AQUI! Quando chegarem a esta página, não podem voltar a folha;
- durante a segunda parte, não podem responder a perguntas a que não responderam na primeira parte.
Querem perguntar alguma coisa? Fui claro(a)?

- Segunda transcrição, em que apenas são apresentadas as três últimas instruções de um conjunto de várias (p. 15):
· Leia em voz alta o seguinte:
(…)
Não podem usar corrector nem corrector nem “esferográfica-lápis”.
Podem começar.
Bom trabalho!

- Terceira transcrição (p. 24), é a “pérola” com que decidi encerrar este conjunto de citações e refere-se ao final da prova, após ela já ter sido recolhida. É de salientar que as duas frases do discurso directo se encontram num tipo de letra maior e em negrito. Segue-se a citação:
· Mande sair os alunos, lendo em voz alta:
Podem sair. Obrigado(a) pela vossa colaboração!

Não questionando a necessidade de objectividade na aplicação das provas, que passa por haver regras uniformizadas, não quero pensar que a imagem que o GAVE faz dos professores é a que transparece da forma como lhes é dito que transmitam as instruções aos alunos: tão incompetentes que não conseguem descodifcar instruções deste tipo e transmiti-las aos alunos de forma compreensível e isenta, tão mal-educados que não cumpram as fórmulas da boa educação, tais como os agradecimentos, sendo, por isso, necessário incluir os discursos directos referidos para que os alunos percebam bem as tarefas que devem executar e para que sejam tratados com educação e respeito pelos docentes. Prefiro mesmo pensar que o GAVE quis aliviar a tarefa dos professores (que reconhece ser pesada), tornando-a mais agradável através do humor.
Texto enviado por Armanda Zenhas (com comentário)

25.5.07

 

PARA NÃO CALAR A INDIGNAÇÃO

OlÁ VENÍLIA,
SOU A FERNANDA REGO, NOMEADA (AINDA QUE NÃO SAIBA POR QUEM) PARA A FUNÇÃO DE CLASSIFICADORA DAS PROVAS DE AFERIÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA. DEPOIS DA SESSÃO DE ONTEM, NA ESCOLA DE LEÇA DO BALIO, GOSTAVA QUE SOUBESSE QUE ESTIVE LÁ, À ESPERA, JUNTAMENTE COM TODAS AS COLEGAS, QUE NOS FOSSEM ENTREGUES AS PROVAS. JÁ PERTO DAS 2O HORAS, FOI COMUNICADO A TODA A GENTE QUE AINDA LÁ ESPERAVA PACIENTEMENTE, QUE, POR ERRO INFORMÁTICO NÃO ESTAVAM LÁ AS PROVAS, MAS QUE AS MESMAS SERIAM MAIS TARDE ENVIADAS PARA AS RESPECTIVAS ESCOLAS. HOJE, 25 DE MAIO, QUANDO ME PREPARO PARA DAR AS MINHAS AULAS, RECEBO UM TELEFONEMA, DIZENDO QUE TINHA SIDO NOVAMENTE CONVOCADA PARA IR BUSCAR AS PROVAS À MESMA ESCOLA, A PARTIR DAS 15 h.
PORQUE TUDO ISTO ESTÁ A TOMAR FOROS DE HISTÓRIA MAIS FANTÁSTICA DO QUE A DO JOSÉ JORGE LETRIA, GOSTAVA DE LHE COMUNICAR QUE NÃO IREI BUSCAR PROVAS NENHUMAS, A NÃO SER QUE ME SEJA DADA UMA JUSTIFICAÇÃO PLAUSíVEL E ACEITÁVEL. OS PROFESSORES DESTACADOS PARA ESTA MISSÃO, JÁ FORAM MALTRATADOS MAIS DO QUE DEVERIAM ACEITAR. FELIZMENTE A RESPOSTA AO SENHOR MANUEL GONÇALVES (QUE NOS RECEBEU COMO SE DE UM GRUPO DE INDIGENTES E INCONSCIENTES FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS SE TRATASSE) NÃO SE FEZ E NÃO SE FARÁ ESPERAR.
POR MIM, ESPERO UMA RESPOSTA DA SUA PARTE, POIS TAMBÉM GOSTAVA DE SABER SE O GAVE ESTÁ A SER INFORMADO DE TODAS ESTAS FANTÁSTICAS E INVEROSÍMEIS OCORRÊNCIAS.
AGRADEÇO UMA RESPOSTA E AGUARDO,
ATENTAMENTE,
FERNANDA REGO

(registo do email enviado à supervisora de uma das turmas de classificadores de provas de aferição)

23.5.07

 
Ainda as Provas de Aferição
(leia e divulgue!)
Generalização das provas levanta questões organizativas
Segundo a Fenprof, a generalização das provas de aferição levanta ainda questões organizativas, já que os docentes destacados para as provas terão de trabalhar no final do ano lectivo mais dois dias, caso não possam leccionar nos dias da sua realização."Os docentes que leccionem em regime duplo da tarde terão, no final das provas de aferição, de trabalhar com as suas turmas, o que, em alguns casos, levará a que nesse dia desenvolvam nove horas de actividade, o que é ilegal", denuncia a Fenprof. Em 2006, a então directora do Gabinete de Avaliação Educacional do Ministério da Educação fez um balanço dos seis anos em que se realizam provas de aferição, afirmando ser possível concluir que a aquisição de competências básicas não registou uma melhoria. "A evolução a Língua Portuguesa e a Matemática não é positiva", afirmou à Lusa Glória Ramalho, então directora daquele gabinete.
Achou este artigo interessante?
Sim
(in Público 23/05/07)
««««««««««««««««««««««««««««««E então sobre o trabalho acrescido para os professores destas duas áreas disciplinares, a Matemática e a Língua Portuguesa, a quem serão entreges para corrigir, entre 60 a 1oo provas, ninguém fala? De onde vai surgir o tempo para a realização dessa tarefa? Ninguém diz? O que está a acontecer, é que professores que estão a preparar os alunos para estas provas e que conscientemente se esforçaram para optimizar o seu trabalho com mais sobrecarga de trabalho, através de aplicação de provas de aferição de anos anteriores, a esses professores, foi indiscriminadamente distribuído serviço de aplicador de prova, mais serviço de continuação de trabalho na parte de tarde dos dias da prova, e finalmente, como se ainda não bastasse, o tal SERVIÇO, em tempo a determinar pelo ministério, de corrector das provas, com critérios que implicam uma mudança relativamente à nossa prática curricular. ACRESCE ainda o tempo para reuniões com os supervisores, cuja convocatória foi feita com meno de 24 horas. Legal? Ilegal?
A caminharmos assim, e não conseguindo dias com mais do que as 24 horas, bem diz o refrão, quem não se queixa é porque não lhe dói, e assim vamos andando, já não rindo, mas mais ou menos calando que quanto mais trabalhas mais castigado és, e para bom entendedor...uma qualquer prova basta para aferir da equidade, coerência e sentido de justiça desta nossa governação...

22.5.07

 
Hoje é importante ser Bom Bom Bom- para enfrentar com atenção as PROVAS DE AFERIÇÃO

Ser um rapaz com juízo?
Ah, isso não é preciso!
É tão bom ser diabrete,pintar de verde o tapete.
É tão bom ser um mauzão,deitar pimenta no pão.
É tão bom ser um pirata,puxar o rabo da gata.
É tão bom ser um traquinas,despentear as meninas.
É tão bom ser um travesso,vestir tudo do avesso.
É tão bom ser um marau,pôr no lixo o bacalhau.
É tão bom ser desastrado,cair no lago calçado.
É tão bom ser malandrão,roer os ossos do cão.
É tão bom ser um maroto,pôr no prato um gafanhoto.
Tão bom ser insuportável,pisar um senhor notável.
Ser sempre inconveniente,ao careca dar um pente.
É tão bom ser mau, mau, mau,Soltar na aula um lacrau.
O pior é quando a mãe
resolve ser má também.
Bando dos Gambozinos : É tão bom não ter juízo!Música: Suzana RalhaLetra: Luísa Ducla SoaresIn: "Vinte e Cinco - As Cartas"Luís Vasquez

21.5.07

 
AS FASES DO ENSINO EM PORTUGAL ...





























QUAL SERÁ A PRÓXIMA?
ACEITAM-SE SUGESTÕES...

19.5.07

 
TERÁ PETER PAN MEDO DAS PROVAS DE AFERIÇÃO?!






É importante, por vezes, em momentos de avaliação, e a avaliação é sempre um instrumento precioso para as aprendizagens, verificar, olhar e ver as coisas que nos parecem vulgares e normais, como se as olhássemos pela primeira vez. Acostumados que estamos a elas, não nos interrogamos sobre os significados, por vezes profundos e ocultos, que elas encerram. Um jornal da nossa praça, e apregoadamente o mais lido de todos no país, publica semanalmente, na sua revista magazine, um folheto anexo, que dá pelo nome de Terra do Nunca e é dedicado ao entertenimento das nossas crianças. E então, o que há a descobrir de novo, num facto já velho e acostumado? Leia a página seguinte:

 
A história, provavelmente todo o mundo já conhece: o menino que se recusa a crescer e envelhecer e vive no mundo encantado da Terra do Nunca. O psicólogo americano Dan Kiley aproveitou o gancho e na década de 80 escreveu um dos maiores sucessos na linha de livros de auto-ajuda, A Síndrome de Peter Pan.
Mas será que em pleno século XXI o fenómeno ainda é actual? Segundo a psicóloga Silvana Martani, a síndrome é uma doença, uma predisposição de personalidade que o ambiente e a educação podem ou não acelerar. Por ser uma doença, o facto de o homem acual ser mais sensível não acabaria com a síndrome.
De acordo com a psicóloga, esse fenómeno - ou doença - não tem nada a ver com a questão da maturidade que vem antes para as mulheres do que para os homens. "As meninas, por um motivo biológico, tornam-se mulheres mais cedo, mas isso não quer dizer que os homens não serão maduros e responsáveis; eles se tornarão um produto da própria sociedade quando ela própria se limita e se confina em muros de irremediável e insustentável deixar andar." Quanto mais cedo, na família portanto, a criança for confrontada com um mundo de diversidade e multifacetado, para o qual ela se tem de preparar como ser autónomo, responsável e crítico, mais depressa esses valores farão parte do seu tecido intrínseco de cidadão de plenos direitos e deveres.



18.5.07

 

Provas de Aferição
As Provas de Aferição de Língua Portuguesa e de Matemática dos 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico visam avaliar o modo como os objectivos e as competências essenciais de cada ciclo estão a ser alcançados pelo sistema de ensino. A informação que os resultados destas provas fornecem mostra-se relevante para todos os intervenientes no sistema educativo, alunos, pais, encarregados de educação, professores, administração e para os cidadãos em geral. Estes resultados permitem uma monitorização da eficácia do sistema de ensino, devendo ser objecto de uma reflexão ao nível de escola que contribua para alterar práticas em sala de aula, que assim podem e devem ser ajustadas de modo sustentado.
Ano de 2007No corrente ano lectivo, as provas de aferição serão aplicadas a todos os alunos matriculados nos quarto e sexto anos de escolaridade, de acordo com o Despacho n.º 2351/2007, de 14 de Fevereiro, Série II. As provas realizar-se-ão nos dias 22 e 24 de Maio e incidem sobre Língua Portuguesa e Matemática. O objecto de avaliação, a estrutura de cada prova, o tipo de itens, os materiais a utilizar, bem como exemplos de itens podem ser encontrados nas seguintes informações:Informação-Prova - 1.º Ciclo
Informação-Prova - 2.º Ciclo
Manual do Aplicador - 1.º e 2.º Ciclos
Guia do Professor Classificador - 1.º e 2.º Ciclo
(outras informações em :http://www.gave.min-edu.pt/np3/7.html)

16.5.07

 
Estar num círculo para nos sentirmos mais parte do mesmo mundo- de partilha e de conhecimento.
Clica na imagem para veres as Escolas envolvidas em projectos apoiados pelo Centro de Competência

14.5.07

 
UM POUCO DE ILUSÃO PARA ATRAPALHAR O CÉREBRO!














































11.5.07

 
PROCISSÃO -por João Villaret
Declamador- 1913/1961
Ele dizia poesia como ninguém. É sobretudo por isso que é recordado. João Villaret foi actor de teatro e de cinema e apresentou programas de televisão
...
Tocam os sinos da torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
Mesmo na frente, marchando a compasso,
De fardas novas, vem o solidó.
Quando o regente lhe acena com o braço,
Logo o trombone faz popó, popó.
Olha os bombeiros, tão bem alinhados!
Que se houver fogo vai tudo num fole.
Trazem ao ombro brilhantes machados,
E os capacetes rebrilham ao sol.
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
Olha os irmãos da nossa confraria!
Muito solenes nas opas vermelhas!
Ninguém supôs que nesta aldeia havia
Tantos bigodes e tais sobrancelhas!
Ai, que bonitos que vão os anjinhos!
Com que cuidado os vestiram em casa!
Um deles leva a coroa de espinhos.
E o mais pequeno perdeu uma asa!
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
Pelas janelas, as mães e as filhas,
As colchas ricas, formando troféu.
E os lindos rostos, por trás das mantilhas,
Parecem anjos que vieram do Céu!
Com o calor, o Prior aflito.
E o povo ajoelha ao passar o andor.
Não há na aldeia nada mais bonito
Que estes passeios de Nosso Senhor!
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Já passou a procissão.
António Lopes Ribeiro

9.5.07

 
Incongruências- BEM PREGA FREI TOMÁS
Temos uma Ministra da Educação muito preocupada com as faltas dos professores, embora se devesse preocupar com as faltas de alguns professores. (mas ela gosta de fazer generalizações abusivas)Temos uma Ministra que marca reuniões de correctores de provas de aferição do 6º ano, nas horas em que os alunos deveriam estar com esses mesmos professores. Tanta preocupação com as faltas, para depois ordenar aos professores de português que faltem às suas aulas, para tratarem de um assunto, que como já referi, deveria ser resolvido depois das aulas terminarem.Bem prega frei Tomás, olhem para o que ele diz, não olhem para o que ele faz.tags: , , publicado por Paulo V. às 19:04link do post comentar
(Está a ser utilizado na nossa escola, um teste, feito a partir de uma das Provas de Aferição, com a pequena/grande diferença de ter poupado 1/3 do papel da prova feita pelo nosso Ministério de Educação, que, por acaso, até promove nos Curricula, o tema do Consumo, óptimo assunto para tratar com as crianças na Área de Formação Cívica...Olha só para o que eles dizem!)

8.5.07

 
Porque da lembrança não partem aqueles de quem gostamos. " ...vi-te ao fundo da sala com um sorriso a olhar para mim e a dizer para não ter medo. Que me ajudava."
-homenagem da Andreia Martins ao Daniel - aluno da nossa escola.



7.5.07

 
COMPORTAMENTOS ECOLOGICAMENTE CORRECTOS- uma página a ler com atenção.

 
Vale a pena lutar!
Todos sabemos, na nossa escola, a situação difícil por que passou a professora Armanda Zenhas relativamente às agressões de que foi vítima por parte de uma encarregada de educação. Felizmente que a força e a coragem de lutar por uma causa nunca lhe faltaram, e que para isso, ela também pôde contar com a solidariedade da comunidade escolar. Hoje, reposta a justiça pelo tribunal, (ver caixa de notícia no Educare), esta história deve ficar para nós todos como um exemplo vivo a seguir. Poderemos ser nós, amanhã, a estar na pele da professora Armanda, e se tal acontecer, que não fique esquecido da nossa memória colectiva, que vale a pena lutar por causas justas e que depois de uma tempestade, podem sempre aparecer no horizonte, as magníficas cores de um arco-íris luminoso.

4.5.07

 
Aulas com tecnologia sofisticada são realidade no fórum Eduk@

A sala de aula pode já beneficiar de novas tecnologias, como quadros interactivos.Nem giz, nem caneta, nem papel. No quadro interactivo, a professora de Português faz aparecer textos que, com um toque do dedo, são acompanhados por uma leitura gravada. Nos lugares, os alunos acompanham a voz com os olhos cravados nos terminais de computadores. A sala de aula - que anos atrás seria pura ficção - é já hoje uma realidade. E, para quem quiser prová-lo, mais não há que fazer do que visitar o Fórum Eduk@ que, desde ontem e até depois de amanhã, apresenta, na Exponor, em Matosinhos, as novidades tecnológicas ao serviço da educação.Mais do que uma sala de aulas equipada com tecnologia sofisticada, no certame deste ano "nasceu" uma "cidade do conhecimento", que funciona em ambiente "wi-fi/bluetooth". Ali, o visitante pode ver as novas formas de trabalho que os meios tecnológicos vieram possibilitar. Além de duas salas - onde as aulas se realizam periodicamente, a "cidade" tem, ainda, um jardim-escola, universidade, biblioteca, museu e, até, uma esquadra de polícia do século XXI.É ali na "cidade do conhecimento" que empresas e instituições participantes da exposição apresentam as boas práticas, os projectos educativos mais inovadores e toda a inovação tecnológica. Em destaque, estão alguns temas que fazem o dia-a-dia urbano, como a segurança rodoviária, a prevenção dos fogos florestais e a integração social.Acontecimentos paralelosA "cidade" ocupa o centro do Fórum Eduk@, um certame que pretende mostrar a quem o visita as ofertas educativas no munda da educação e formação."É uma feira actual, onde se encontram todos os intervenientes que gravitam no universo da educação. Pais, alunos, educadores, professores, estabelecimentos de ensino e empresas de material didáctico, todos os agentes que de uma forma ou outra têm um contributo a dar a esta área, estão presentes no certame", salientou Carla Maia, directora do Fórum Eduk@.Para além de uma espreitadela à "cidade do conhecimento" e aos muitos stands em exibição, os visitantes podem, ainda, participar numa série de acontecimentos paralelos que ali se realizam, diariamente.Hoje, crianças e jovens podem assistir a uma peça de teatro em inglês, intitulada "The Three Musketters, e participar num programa cultural oferecido pela Embaixada de Espanha.Professores dos ensinos Básico e Secundário, formadores, educadores e investigadores podem participar, também hoje, num seminário que irá debater o tema "Material didáctico inovador". Assim, a partir das 9 horas, um leque de oradores irá apresentar aos interessados uma série de projectos inovadores que estão a ser desenvolvidos nas escolas.
(JN-2007/05/04)
Artur Machado
Fernando Basto

3.5.07

 
'UM DIA TAMBÉM PARA O SOL'
O Sol-astro rei, dador de luz e de vida mas também ele, na voz do poeta, pode pecar, se em vez de brilhar, seca. Hoje, é importante lembrar que o sol para além da Mitologia, também comporta perigos, e as crianças e os jovens se não forem protegidos ou avisados são os primeiros a sofrer. Radiações aparentemente luminosas e inofensivas põem em risco a própria vida.
No dia 3 de Maio, o IPO-Porto, em colaboração com o Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), vai abrir as suas portas às escolas. Este dia terá como objectivo abordar temas ligados à prevenção do cancro de pele, sensibilizando os mais novos para esta problemática.

1.5.07

 
Uma visita de estudo ao teatro- Uma carta.
Para além da aprendizagem-a polémica:

Agrupamento Vertical de Escolas de Leça da Palmeira/Santa Cruz do Bispo
Escola EB 2,3 de Leça da Palmeira

DE: Professoras responsáveis pela visita de estudo no dia 16 de Abril de 2007

PARA: Associação Cultura, “Dois Pontos”

No dia 16 de Abril duas turmas da Escola EB 2,3 de Leça da Palmeira – 6º10 e 6º11 – deslocaram-se ao teatro para assistirem à peça “E Agora Maria … A Matemática?”, que decorreu nas instalações da sala de ensaio da “Dois Pontos”.
Apesar de os alunos terem tido de esperar 15 minutos pelo início da peça num espaço exíguo, estiveram muito bem comportados, devido ao esforço dos professores acompanhantes que, entretanto, os mandaram desligar os telemóveis e lhes deram indicações das atitudes a ter durante a apresentação da peça de teatro.
Antes do seu início, foram dadas diversas instruções aos alunos pela senhora D.ª Ana Reis, entre as quais, proibição da utilização de telemóveis e de tirar fotografias durante a peça. As fotos pretendidas, poderiam ser tiradas logo que concluída a apresentação e durante o debate que se lhe seguiria.
Terminada a peça, num momento em que se esperava a colocação de questões pelos alunos, houve três deles que começaram a trocar impressões entre si. A professora que se encontrava junto deles estava a repreendê-los, quando a actriz que fez o papel de Maria, ignorando e desautorizando esta actuação (visível pela postura física da professora, que se encontrava inclinada e virada para esses alunos, advertindo-os), os repreendeu. Um deles tinha o telemóvel ligado, comportamento não proibido pelas professoras, visto que já era possível tirar fotografias, de acordo com as regras que a “Dois Pontos” tinha indicado à entrada. Para esse efeito, como é óbvio, os alunos utilizam telemóveis. Ignorando as regras definidas pela D.ª Ana Reis e, uma vez mais desrespeitando as professoras, a actriz comentou “Se os vossos pais e professores não se importam, é com eles. Mas aqui, não podem ter os telemóveis ligados”.
À saída, a D.ª Ana Reis comentou com as professoras o bom comportamento das turmas.
Na opinião das professoras presentes no teatro, a peça foi interessante, havendo apenas uma única nota negativa a assinalar: este desrespeito da actriz pelos docentes presentes.
O bom comportamento das turmas deve-se exclusivamente ao trabalho prévio da preparação dos alunos pelas professoras a ao controlo destas sobre eles durante as actividades. Foi um trabalho feito com profissionalismo e responsabilidade. Desta forma, as professoras sentiram-se desrespeitadas pela actriz referida.
Não tendo querido provocar um conflito na presença dos alunos, que consideraram poder ser deseducativo para eles, as professoras optaram por não chamar à atenção a actriz pela sua atitude nesse momento, tendo decidido antes telefonar para o teatro quando chegassem à escola, exigindo um pedido de desculpas por escrito. Visto que tal pedido de desculpas não foi apresentado até à data, as professoras que estiveram presentes no teatro registam, com grande desagrado, o acontecimento referido e lamentam que a companhia de teatro e essa actriz não se tenham retractado do erro que cometeram.
Estas ocorrências foram dadas a conhecer ao grupo disciplinar de Matemática, que organizou a visita, e ao órgão de gestão da escola. Se não chegar a esta escola uma carta com pedido de desculpas às professoras e aos alunos até dia quatro de Maio de 2007, serão canceladas as respectivas visitas de estudo já marcadas e não se efectuaram novas visitas a essa companhia de teatro.

Leça da Palmeira, 27 de Abril de 2007

As professoras responsáveis

__________________________________
(Armanda Zenhas)
__________________________________
(Carla Silva)
__________________________________
(Fernanda Rego)
__________________________________
(Maria do Carmo)

Observação: Como docente, Coordenadora da Área Disciplinar de Matemática e que promovi esta actividade junto dos meus colegas, lamento o sucedido e sou solidária com a posição por elas assumida.

____________________________________
(Irene Soares Pinto)

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