AFINAL ONDE PÁRA A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL?.
A motivação própria.Reconhecer as emoções dos outros.Gerir relacionamentos" A inteligência emocional não é geneticamente programada, sendo aprendida através da educação e das experiências da vida. De certa forma, é como se possuíssemos duas mentes com dois tipos diferentes de inteligência: racional e emocional. Mas a nossa vida é determinada principalmente pela inteligência emocional. Mesmo que sejamos muito inteligentes, só poderemos ser bem-sucedidos profissional e socialmente com alguma dose de inteligência emocional.
Por exemplo, muitas pessoas mesmo com um QI elevado, possuem um baixo QE. A conjugação destes dois factores faz com que sejam muito eficazes nos domínios racionais mas insensíveis na sua vida social e afectiva. Geralmente tornam-se arrogantes e inaptos nos relacionamentos. Por seu turno, pessoas com alto QE mas QI regular tendem a gerar empatia e confiança. O ideal é haver um equilíbrio entre os dois tipos de inteligência.
Como desenvolver a Inteligência emocional?
O QE desenvolve-se com treino e esforço, mas requer persistência. Primeiro de tudo, cada um de nós deve ter a capacidade de identificar exactamente o que quer alcançar, ou seja, quais as áreas que pode mudar na sua vida. Realizando esta reflexão durante algumas semanas ou meses, a pessoa poderá substituir os hábitos que deseja eliminar, por outros, até se tornarem automáticos.
Quais são os componentes básicos da Inteligência emocional?
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Autoconsciência: saber observar-se e reconhecer os próprios sentimentos;
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Lidar com tensão: aprender exercícios e métodos de relaxamento;
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Empatia: compreender os sentimentos e preocupações dos outros, conseguir colocar-se na pele deles..
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Responsabilidade pessoal: assumir responsabilidades e consequências das suas decisões e acções, aceitar os seus sentimentos e estados de espírito, ir até ao fim nos compromissos;
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Dinâmica de grupo: saber cooperar;
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Solução de conflitos: saber lutar de uma forma clara, adoptar o modelo vencer / vencer para negociar acordos;
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Comunicação: falar efectivamente de sentimentos, tornar-se um bom ouvinte, saber distinguir entre o que alguém faz ou diz e as suas próprias reacções;
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Tomada de decisão pessoal: examinar as suas acções e conhecer as consequências delas;
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Auto-aceitação: reconhecer as suas forças e fraquezas, ser capaz de rir de si próprio;
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Auto-revelação: ser assertivo, valorizar a fraqueza e construir a confiança num relacionamento, aprender a detectar quando é seguro arriscar-se a falar dos seus sentimentos;
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Lidar com sentimentos: monitorizar a auto-reflexão por forma a detectar mensagens negativas, compreender o que está por trás de um sentimento, encontrar meios de lidar com medos e ansiedades, ira e tristeza;
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Intuição: identificar padrões na tua vida e reacções emocionais, reconhecer padrões semelhantes nos outros;
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Assertividade: falar sobre as preocupações e sentimentos sem cair nem na ira nem na passividade."
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