Será a introdução de novas tecnologias da comunicação e da informação, no contexto da sala de aula, chover no molhado, ou pelo contrário, um sol radioso para as aprendizagens de alunos e estratégias de professores?! ... Já no Reino Unido, a realidade é um pouco diferente. A BECTA (British Educational Communications and Technology Agency), agência governamental que acompanha o processo de implementação das novas tecnologias de informação e comunicação nas escolas inglesas, elaborou um relatório sobre o impacto que essas tecnologias estão a ter no sistema educativo. De uma maneira geral, os resultados são positivos. O documento ressalta que as novas tecnologias estão a alterar métodos de aprendizagem tanto do lado dos professores como dos alunos que, em conjunto, descobriram na introdução desses novos mecanismos - portáteis, quadros interactivos e Internet -, um factor positivo, que altera o próprio processo de aprendizagem e motiva quem ensina e quem aprende. A desconfiança inicial dos professores foi substituída pelo optimismo. Os docentes identificam problemas e necessidades e procuram integrar as novas tecnologias em vários campos do saber. Uma tarefa que exige um compromisso da comunidade escolar e uma estratégia governamental planeada para garantir mudanças sustentadas.O estudo da BECTA adianta que há disciplinas que saem a ganhar com a exploração das novas tecnologias, como é o caso das línguas estrangeiras, das artes criativas, das ciências, da História e da Geografia. O recurso a animações ajuda a visualizar outros mundos que até então eram apenas observados no papel. E mesmo os jogos, que poderiam ser motivo de distracção, são aproveitados para estimular o trabalho em equipa e explorar a informação como um processo evolutivo.
Fonte:
Educare