5º10 - cataventos; 6º8, 0 004 é do nº24 e o 001 do nº16; Do 6º7, o 008 é do nº 26, 013 do nº 5, 016 do nº 22 e 017 do nº 24. São todos trabalhos movidos a vários tipos de energia.
Com o fim do ano lectivo à vista, era preciso preparar a intervenção da delegada do 5º 10 na reunião do Conselho de Turma para avaliação do Projecto Curricular de Turma. Por isso, pedi a cada aluno, na aula de Formação Cívica, para escrever a sua reflexão individual, que serviria, depois, de base a um debate, em que a delegada anotaria as opiniões consensuais para as apresentar na dita reunião. Quando se passou ao debate, o Hugo, o poeta oficial da turma, pediu para ler a sua reflexão individual, pois tinha-a feito em verso, naqueles poucos minutos. Depois de lida, todos os alunos afirmaram partilharem os mesmos sentimentos.
Aqui vão os versos do Hugo:
A nossa turma no global, Portou-se mal. Há alguma excepções, Mas parecem uma ou duas contra milhões. Foi um bom ano lectivo, Nesta turma já há lugar cativo. Espero que a turma não seja desfeita para o ano, Aqui na turma há muito “mano”. Desfeita ou não, O 5º10 preenche o meu coração. Hugo Ferreira
É verdade que a turma se deveria ter portado melhor, não se tendo perdido em conversas paralelas, pois o seu aproveitamento teria, com certeza, sido muito melhor Contudo, devo confessar igualmente que o 5º 10 também tem lugar cativo no meu coração. No 5º 10, com a ajuda de todos os professores, continuei a tentar cultivar o lado humano, a conhecer e ajudar cada aluno, a promover a colaboração com a família, a fazer de cada reunião de pais e alunos um espaço de debate e de convívio, em que os alunos apresentavam trabalhos, se trocavam informações e se definiam estratégias para resolver problemas. Tudo isto, apesar das inúmeras (outras) reuniões em que fui obrigada a participar neste ano e das incontáveis horas de trabalho aos fins-de-semana e à noite ou de manhã cedo, não contabilizadas, não reconhecidas, não remuneradas.
A alegria e o entusiasmo deles frente à caixinha mágica! Com recursos funcionais, a escola torna-se um lugar desejado e apetecível para aprender e partilhar...
Os segredos que vêm de longe e é preciso desvendar- Conhecer a terra em todas as suas variedades, florestas, prados, oceanos, montanhas...E que tal começar no nosso quintal? E na nossa escola? Dar a conhecer a diversidade e a forma mais natural de nos aproximarmos da natureza. Aqui, o exemplo vem de outros países, de outras escolas, mas estamos sempre a tempo de começar. Estamos sempre a tempo de pensar em projectos que impliquem competências e saberes a partir de coisas tão simples como o simples acto de plantar uma horta pedagógica para que desde pequenina, a criança se habitue a olhar, a tocar, a cheirar, e mais tarde, a saber o nome e para que serve cada plantinha... /veja o site de uma escola estrangeira. A school herb garden can provide a valuable source for learning within the school environment. This web site gives examples of how both a primary and a secondary school did this from scratch
Já chegaram, para uma rápida visitinha, os futuros alunos da escola. Ordeiramente e em fila, aguardam e vão olhando, curiosos, para tudo o que no espaço, é novidade. Sorriram para o fotógrafo do jornal e disseram "Cheese" , sim, porque eles até já sabem muito inglês... São os alunos da EB1/JI Nogueira Pinto.
Viu campos imensos povoados por vacas e viu também uma lua enorme e de tantas novidades os olhos verem andou pensando que vira vacas na lua, mas acabou por achar que estava tolo e por tantos postais ter visto antes de partir tudo lhe parecia previsível e monótono. Viu terra lavrada, geometricamente recortada pela força das máquinas agrícolas que desfilam pelos campos a seu bel-prazer e, de longe a longe, plantados no horizonte, moinhos que já não moem e não giram porque são desprezados pelo vento. Decerto havia vacas, havia lua, um novo mundo por descobrir e ele, viajando vagarosamente por estradas simétricas e paisagens que se afiguram sempre iguais até chegar ao lugar que encomendou para ser o seu destino... /enviado pelo aluno Pedro Ventura (+texto)
A professora Emília Moreira deixou a escola, mas vai continuar presente no n/jornal. Colaboradora desde a primeira hora, sempre solícita e cheia de simpatia, ao partilhar, quer os textos da sua obra, quer quadros da sua expressão artística e plástica. O poema "Saber Envelhecer" deixou-o ela, na sala dos professores, durante algum tempo. Disse-nos que era um texto muito marcante para si. Fazemos votos que a sua nova vida seja recheada de coisas boas, tal como é o saber envelhecer. Obrigada mais uma vez, professora Emília!
Às vezes penso, e não posso deixar de pensar: o futuro é hoje e não amanhã. O futuro são as crianças, diz-se à boca cheia por aí. Mas elas têm todas passado e presente, o que representa uma multidão de histórias que um professor acolhe em si, muitas das vezes recheando o seu imaginário de incredibilidade, espaço este da mente humana que a passos largos se torna mais amplamente desumano. São crianças que vão para a escola de roupa tão amachucada como o seu coração. São crianças sem norte, sul, este ou oeste, como se fossem recolhidas de um qualquer bidão do lixo e sem sequer serem colocadas para reciclagem. As suas vidas, para quê falarmos delas? São vidas negligenciadas, omitidas, escusas, envergonhadas, atrapalhadas, violentadas e tantos mais adjectivos que se possam imaginar. O seu futuro negligenciado é também e sobretudo negligenciado por quem tem o dever de regular as sociedades, de as corrigir, e é o futuro de todos nós porque não vivemos isolados em pequenos cubículos protegidos, onde o mal dos outros não nos afecta. Faz-se crer que os professores vivem assim mas não vivem. O futuro não são as crianças, dizem os professores, mas a aposta e o investimento sério e comprometido nelas, de modo a procurar inverter o mau rumo do seu passado ou presente. Não há livros que sejam pão, não há palavras que sejam casa, não há números que correspondam a dignidade humana, não há conhecimento sem direito a humanidade e condições básicas de vida. Às vezes penso…mas se o pensamento fosse apanágio de quem governa, o futuro seriam realmente as crianças.
Pode ler mais saídas inspiradas em :Frase inspirada de um dos meninos do CEF para eu começar o dia muito bem disposta:- Se não fossem os alunos os professores andavam aí à fome!- Ai sim, F.? Sabes que se eu não fosse professora, podia ser muita coisa, mas se tu não andasses na escola a aprender, o que poderias ser?E o silêncio dele deu-me a resposta...Às vezes tenho umas saídas inspiradas...
Informamos que estão abertas inscrições em Instituições de Ensino Superior na área das Bibliotecas Escolares, Cursos de Formação Especializada que, por serem em E-learning, no formato a distância, podem dar resposta a coordenadores de bibliotecas e/ou professores que desejem fazer esta formação e que estão afastados dos grandes centros.
Salientamos a importância desta formação pós-graduada que esperamos, por um lado, possa vir a qualificar para o exercício de professor bibliotecário e, por outro, o formato a distância permite uma maior flexibilidade em termos de gestão do tempo e do espaço, independente da área geográfica. Para aceder à informação, consulte:
A música e a poesia, aliadas de sempre, ressurgem em momentos, para acordar passados que nos avivem memórias de um futuro desperto, de novo corajoso e melhor do que este presente!
CONVITE Os formandos do Curso de Artes Decorativas (Clínica de Psiquiatria e Saúde Mental) convidam para a inauguração da exposição “Entre Margens”, no dia 12 de Junho de 2008, pelas 10 horas, na Biblioteca da E.B. 2, 3 de Leça da Palmeira (Escola Associada). Os trabalhos expostos foram realizados ao longo do corrente ano lectivo, sob a orientação do professor António Salvador.
As feiras do livro estão aí. Oportunidade para que uma saída de casa junte pais e filhos à volta da Grande AVENTURA - OS LIVROS como viagens por dentro da LEITURA !