À Sombra da Palmeira

Blogue do Jornal Escolar Avalie-nos

31.3.08

 

Da palmatória ao empurrão
O que é a Autoridade?O que significa o Respeito?Como se relacionam Professores, Alunos e Pais?Dos tempos da palmatória às imagens do empurrão?Quem manda hoje nas nossas escolas?O que é ser Professor e ser Aluno?O maior debate da televisão portuguesa reúne Professores, Alunos, Pais, Sociólogos e Psicólogos.Crescer e aprender em harmonia.

- para ver a página onde a televisão destaca um assunto tão importante para toda a sociedade.


 





U m Lisboeta, trabalhando no duro, suado, fato e gravata, vê um Alentejano deitado numa rede, na maior folga.
O lisboeta não resiste e diz: -Você sabia que a preguiça é um dos sete pecados capitais? E, o alentejano, sem se mexer, responde: - A inveja também!!!

Esta é dedicada à Mª João Alves...
/enviado pela professora Cristina Morêda

30.3.08

 


A geração do ecrãn ou o choque da indisciplina e da violência...

Que sentido fará, falarmos e falarmos sempre tanto dos problemas do mundo actual, preocuparmo-nos tanto com o progresso, com as novas alternativas tecnológicas, ecológicas e outras, salvadoras do planeta, se...não conseguimos um plano sustentável para nos relacionarmos uns com os outros de uma forma harmoniosa e comprometida?! - Uma forma salvadora de nós próprios...


/ "... A escola, hoje, serve para tudo menos para estudar. A casa, hoje, serve para tudo menos para dar (as mínimas) noções de comportamento. E eles vão continuando a viver, desumanizados, diante de um ecrã. E nós deixamos." Alice Vieira, in JN



28.3.08

 


Um novo blogue de um aluno desta escola e um comentário publicado numa página de um jornal diário - algures, a verdade que se vai construindo em volta destas coincidências...


:João Espacionigmatico disse...
professoraaaaaaaaaaa!Só queria avisar que tenho um blogue novo:

http://universpaco.blogspot.com/2008/03/nebulosa-2-2nd-nebula.html
Março 26, 2008


:Uma Sociedade Civica Emergente....A democracia portuguesa está viva e recomenda-se


A emergência de uma opinião pública qualificada e crítica perante os problemas actuais, como: o desemprego; a falta de saúde; a crise na educação; a perda de qualidade de vida e ambiental nas nossas cidades;o empobrecimento e a mediocratização dos actores políticos e a corrupção na nossa sociedade têm conduzido os representantes do nosso Estado para uma atitude de arrogância e de presunção politica e moral extremamente chocante e anti-democrática. Perante tudo isto, a sociedade portuguesa tem dado sinais de grande vitalidade social, cultural e cívica, com a participação de milhares e milhares de professores e cidadãos em manifestações públicas de agravo e de descontentamento pelas políticas erradas que os nossos políticos e governantes têm tomado, levando o nosso país para uma situação de ruptora social, cultural e cívica sem precedentes na história recente portuguesa.A opinião pública portuguesa já não se vê representada naqueles que representam e governam o país; uma quebra de representação que coloca a racionalidade do Estado em franca fragilidade política e o poder deixa de ter capacidade de contratualizar com a sociedade civil. A sociedade civil de agora em diante começa a usar conceitos e noções operatórias de razão e lei- isto é, racionalizando critérios e modos de intervenção pública emergentes, fundamentos de uma intervenção crítica da esfera publico-privada, contra a burocratização e mediocratização do(s) poder(es) que nos governa(m). A marcha da indignação é um sinal claro e inequívoco de que o poder já não está em S.Bento, mas na sociedade civil (também não está na Rua, como muitos gostariam de ver...); emergente, adulta, civicamente preparada e muito inteligente. Já não estamos perante as marchas negras dos operários mineiros, sujos e embrutecidos, mas perante uma marcha culta, inteligente e socialmente integrada e activa...e participante na gestão da nossa res publica...O país mudou!...O país cresceu democráticamente e civicamente!... O país é moderno, racional e estruturante!...O país reforçou os mecanismos da representação pública e privada!...O Estado diminui de espessura e de tamanho...Que bom! A sociedade civil reivindica mais espaço, mais representatividade, mais participação...Os políticos estão todos cegos...Olham para o Estado como se se tratasse de uma coitada dos seus partidos, dos seus pares, dos seus seniores e fazedores de opinião nos mass media(...)

Esta sociedade já não tolera mais sofistas e sofismos, ideias repetidas e recicladas, frases feitas e desonestidade intelectual...A sociedade civil emergente reivindica espaços abertos, plurais, onde todos os cidadãos possam intervir de forma autónoma e inteligente.É preciso mais pluralidade, mais cidadania e políticas participativas.Em suma, é preciso mudar de paradigma político-partidário.

/Amarante, aos 22 de Março de 2008



24.3.08

 
Interrupção de aulas...porque já não há férias!
Pivot: Boa noite, uma professora foi agredida na escola Carolina Michaëlis, no Porto. A cena foi registada em vídeo por um telemóvel e divulgada no YouTube.(Segue Vídeo 1' 10")
.../para ler a opinião de um jornalista
O vídeo chegou a ser retirado do You Tube mas voltou a estar disponível, desta vez sob o título “Numa escola portuguesa – Vergonha”.
.../recolhido de outro periódico.

Não mais se pode fazer como a avestruz, como se o problema, o da violência, com todas as variantes que lhe são conhecidas, não existisse um pouco por todas as escolas. Necessário, antes de mais, é o debate aberto, franco, e honesto dentro e fora da escola, sobre este e outros assuntos que parecem raiar o contraditório e que podem fazer a diferença entre o caminho da escola como lugar de diálogo e de encontro de múltiplas entidades e realidades, ou a escola como lugar de desacertos e de confrontos exacerbados. Cada vez mais, é urgente que se questione o todo complexo que é este sistema de educação, enquadrado neste sistema social e humano que são as sociedades mediáticas e massificadas dos tempos de hoje. A reflexão desassombrada como fonte de prevenção e não mais de remediação é urgente e inadiável.


21.3.08

 
Páscoa é tempo de flores- Boa Páscoa para toda esta comunidade escolar!










19.3.08

 
O logotipo da AE (Associação de Estudantes) da EB 2,3 de Leça da Palmeira
- um longo caminho de escolhas a percorrer...


18.3.08

 
Finalmente alguém me conseguiu esquematizar e explicar de uma forma simples e estruturada como vai funcionar a avaliação dos professores. Não é nada complicado!!!!!!!!! Uma visão simplificada de como vai funcionar a avaliação dos professores.


/Manuela Calisto (pena é que esta avaliação no email é bem mais viva e atraente com luzinhas e muito movimento- mesmo assim, aqui fica a versão, dita simplificada)


17.3.08

 
Uma entrevista sobre o assunto do dia:
- Os professores contestam o actual modelo, dizendo que é demasiado burocrático. Concorda?

-É um modelo injusto e demasiado burocrático. É injusto porque, em consequência de um concurso, igualmente injusto e mal conduzido, de acesso à categoria de professor titular, coloca licenciados a avaliar doutorados e professores com menos anos de experiência e menor formação académica a avaliar colegas com mais formação académica e mais anos de experiência. Por outro lado, com a criação de mega-departamentos curriculares, este sistema de avaliação coloca professores de Biologia a avaliar professores de Matemática (e vice-versa) e professores de Informática a avaliar professores de Física, destruindo e espezinhando toda a lógica dos saberes constituídos.E é burocrático porquê?Porque obriga os professores à elaboração e preenchimento de um número desmesurado de fichas. Sem querer ser exaustivo, aponto apenas algumas fichas de objectivos individuais, ficha de auto-avaliação, ficha de avaliação do coordenador de departamento, ficha de observação de aulas, portefólio do professor avaliado, ficha de análise de conteúdo do portefólio, ficha de avaliação a cargo do presidente do Conselho Executivo, etc. Quais são os aspectos mais negativos deste sistema?São tantos que é difícil enumerar. Os prazos estabelecidos são completamente insensatos; a ausência de formação em supervisão para os avaliadores que irão observar as aulas é inaceitável; a possibilidade de o professor avaliado ter aulas observadas e ser avaliado por um professor de outra área curricular e de outro grupo de recrutamento é simplesmente uma aberração; a periodicidade da avaliação (de 2 em 2 anos) obrigará os professores a dedicarem grande parte do seu tempo, energia e os recursos à avaliação dos colegas, em vez de se concentrarem na preparação das aulas e na relação pedagógica. É por isso que eu digo que os principais prejudicados com este modelo de avaliação serão os alunos.E vantagens?Como ele está a ser montado, não reconheço nenhuma vantagem. O Decreto Regulamentar 2/2008 tem de ser profundamente alterado. Os prazos devem ser alargados, a observação das aulas deve fazer-se apenas quando os avaliadores tencionarem dar a classificação de Irregular ou, nos outros casos, a pedido do avaliado; a avaliação deve ser feita de 3 em 3 anos; os dados sobre a progressão dos alunos e as taxas de abandono escolar não devem ser tidos em conta no processo de avaliação dos professores.penalizados pela avaliação Alunos vão ser os mais ...
/Liliana Leite ( para ler mais )

16.3.08

 

Para reflectir

...

/(Texto curioso de João Pereira Coutinho ( Jornalista ).


 
TENHO MEDO - Sou professora e tenho medo…

Ensinar foi e deve continuar a ser, acima de tudo, um acto de liberdade e de generosidade.
Para além de todas as etapas preparatórias de cada momento que é uma aula, onde devem estar inscritos procedimentos uniformizados a nível de cada escola, o professor que escolheu e quer continuar a ser professor, dá as suas aulas com muito mais do que aquilo que está explicitado nos papéis com que justifica a sua actuação: Em cada aula, o professor dá um pouco de si, de tal forma, que muitas vezes se inventa e reinventa até descobrir que ainda não é aquela a estratégia mais adequada, que aqueles objectivos que traçou, ainda são para um outro prazo, que o clima das aula não serviu a todos os outros requisitos. O professor entrega em cada aula um manancial da sua reserva que vai adquirindo com o tempo e a prática, e para essa reserva não há nenhum plano de aula, por melhor elaborado, que a contenha. Por isso, me sinto perplexa quando ao folhear as tantas páginas da imprensa, hoje, que a escola está na ordem do dia, na rua, em casa, no parlamento, nos media, no governo da nação, enfim, um pouco por todo o lado, deparo com um texto numa página de leitor que diz, e cito:
"TENHO MEDO - sou professora e tenho medo da falta de medo do primeiro ministro. Não me falem de pessimismo, optimismo. Não me venham dizer: Pode reclamar-se.” O clima de intimidação que alastrou pelo país impregna também a escola. Passou a deixar de dizer-se o que se pensa e o que se sente. A degradação das relações interpessoais e a falta de confiança generalizaram-se, não se vive de forma solta, criou-se um ambiente pouco agradável, nada propício ao desenvolvimento integral dos educandos. Reina a cultura do silêncio.”
...e agora, já não há silêncio que possa ficar emparedado entre as quatro paredes de uma qualquer sala de aula, onde acontece o inominável- porque por muito que se escolham as palavras, nada resgata o estatuto de ser professor , quando ele é esvaziado desse poder- o de ser ele o coordenador, o mediador, aquele que é ouvido e seguido porque também é respeitado.
Ora se há situações que se vão repetindo e rapidamente ficam nas malhas da internet, situações caricaturas de escola que acontecem e voltam a acontecer, é porque a escola precisa de deixar de ser o local que é, é porque a escola precisa de ser outra coisa que não esta, é porque todos os implicados neste processo, mas mesmo todos, não podem continuar a fazer da avestruz o símbolo da continuidade... quando a avestruz se esconde para fazer de conta que não percebe o que se está a passar à sua volta.

 

"Luísa Dacosta- escritora, ensaísta, cronista, é uma das mais singulares mulheres do Norte com uma obra marcada por uma reflexão profunda sobre a condição das mulheres, e foi também professora e pedagoga de excepção. Alguém que os alunos nunca esqueceram, e a quem devem uma pedagogia a que ela chama do deslumbramento: a que, movida pelo afecto e pela experimentação da vida em todas as suas infinitas possibilidades criativas, eleva a educação à sua mais nobre expressão."

Em entrevista a um periódico semanal, eis algumas, das várias reflexões sobre a escola:
P: Gostava de ter o seu olhar relativamente à escola de hoje?

R: A escola de hoje é para mim um desgosto, na medida em que acho que se está a abastardar. Não se está a fazer uma educação de exigência, mas de massificação- e a massificação não serve a educação. A escola tem de ser exigente. Esta coisa de se passar alunos reprovados a quatro cadeiras não leva a nada a não ser a um desgosto terrível. Um aluno que tenha de ser reprovado tem de sê-lo nas bases, porque não se fazem casas pelo telhado(... )"Uma pessoas é antes de mais uma ansiedade e uma alma e essa ansiedade de se elevar não pode ser defraudada pela educação... "

[...Os guindastes de Leixões ficaram para trás. O eléctrico corre em direcção ao Castelo do Queijo e um ar marinho, sápido e pegajoso, vem às lufadas trazido pelo vento norte, que entra por uma das janelas abertas. Sardinha em lata tem conta. Mas no eléctrico cabe sempre mais um. E é o que acontece, na paragem do redondel, frente à estátua...] Leia mais a partir da imagem.


 
SUPERESCOLA ou o retrato da Escola Portuguesa....!!!!
Onde estão as melhores escolas do mundo? Claro! Está certo! Em... Portugal.
Ora vejamos com atenção o exemplo de uma vulgar turma do 7º ano de escolaridade, ou seja, ensino básico. Ah, é verdade, ensino básico é para toda a gente, melhor dizendo, para os filhos de toda a gente!
DISCIPLINAS / ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES
1. Língua Portuguesa 2. História 3. Língua Estrangeira I - Inglês 4. Língua Estrangeira II - Francês 5. Matemática 6. Ciências Naturais 7. Físico-Químicas 8. Geografia 9. Educação Física 10. Educação Visual 11. Educação Tecnológica 12. Educação Moral R.C. 13. Estudo Acompanhado 14. Área Projecto 15. Formação Cívica
É ISSO - CONTARAM BEM - SÃO 15 Carga horária = 36 tempos lectivos
Não é o máximo ensinar isto tudo aos filhos de toda esta gente? De todo o Portugal?
Somos demais, mesmo bons!
MAS NÃO FICAMOS POR AQUI...!!!!
A Escola ainda:
Integra alunos com diferentes tipologias e graus de deficiência, apesar dos professores não terem formação para isso;
Integra alunos com Necessidades Educativas de Carácter Prolongado de toda a espécie e feitio, apesar dos professores não terem formação para isso;
Não pode esquecer os outros alunos,'atestado-médico-excluídos' que também têm enormes dificuldades de aprendizagem;
Integra alunos oriundos de outros países e tem o dever de criar outras opções para superar dificuldades dos alunos, como:
* Currículos Alternativos
* Percursos Escolares Próprios
* Percursos Curriculares Alternativos
* Cursos de Educação e Formação
MAS AINDA HÁ MAIS...
A escola ainda tem o dever de sensibilizar ou formar os alunos nos mais variados domínios: * Educação sexual * Prevenção rodoviária * Promoção da saúde, higiene, boas práticas alimentares, etc. * Preservação do meio ambiente * Prevenção da toxicodependência *
Etc, etc... 'peço desculpa por interromper, mas... em Portugal são todos órfãos?' (possível interpolação do ministro da educação da Finlândia)
Só se encontra mesmo um único defeito: Os professores. Uma cambada de selvagens e incompetentes, que não merecem o que ganham, trabalham poucas horas... (Comparem com os alunos! Vá! Vá! Comparem!!!) Têm muitas férias, faltam muito, passam a vida a faltar ao respeito e a agredir os pobres dos alunos, coitados...!!!! Vejam bem que os professores chegam ao cúmulo de exigir aos alunos que tragam todos os dias o material para as aulas, que façam trabalhos de casa, que estejam atentos e calados na sala de aula, etc... e depois ainda ficam aborrecidos por os alunos lhes faltarem ao respeito! Olha que há cada uma..!!
COM FRANQUEZA!!!
/enviado por Isabel Margarida

15.3.08

 

SAY PLEASE!


 



«Acordo Ortográfico não é necessário» - OUTRO TLEBS?

" Por vezes, meus filhos, o melhor da pátria é estarmos longe dela, para melhor a podermos amar e odiar, para melhor nos esquecermos dela enquanto a lembramos e desejamos.(...) Wenceslau de Morais


O escritor moçambicano Mia Couto afirmou hoje à Agência Lusa não haver necessidade de Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Na opinião do autor de «O outro pé da sereia», «o acordo ortográfico tem tanta excepção, omissão e casos especiais que não traz qualquer mudança efectiva».
O escritor moçambicano rebateu deste modo o angolano José Eduardo Agualusa que, na sua

crónica habitual no semanário de Luanda a Capital, defendeu a escolha, por Angola, da ortografia brasileira, caso não venha a ser aplicado o Acordo Ortográfico por «resistência» de Portugal.
«Sou grande amigo do Agualusa, mas nesse ponto tenho uma grande divergência», afirmou o escritor, em Lisboa, numa sessão de autógrafos.
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa estabelecido em 1991 foi assinado por todos os países da CPLP. Em Angola aguarda-se a ratificação do documento, que o governo de Luanda considerou ter «caído no esquecimento».
tags: , actualidade, blogs, mia couto, noticias, sapo
publicado por andcarvalho às 22:20


14.3.08

 
Manifesto escola pública igualdade e democracia

We endorse the Manifesto escola pública igualdade e democracia Petition to sociedade portuguesa.
Read the Manifesto escola pública igualdade e democracia Petition
Outra petição em
http://www.petitiononline.com/luis2008/petition.html

Opções

Subject: Se os professores desmobilizarem será a desgraça total!

Reenviem a tds os professores, sff!
"Inclino-me a pensar que os sindicatos vão, mais uma vez, desmobilizar os professores a troco de coisa nenhuma. Umas cedências de pormenor, mantendo o modelo tal como está, para dar a ideia de que houve recuo e que todos ganharam. Se assim for (oxalá me engane!), será uma desgraça para os professores. Com os professores de joelhos, outras malfeitorias virão: fim das pausas da Páscoa e do Natal, escolas abertas e com alunos durante a Páscoa e o Natal, formação contínua aos sábados, etc. A profissão tal como a conhecemos está em vias de acabar. A escola pública vai morrer. As classes alta e média alta vão colocar os seus filhos em colégios privados e as escolas públicas transformar-se-ão em imensos CEFs onde não se aprende nada, apenas se guardam crianças e adolescentes. Os professores assistirão ao nascimento de um outro estatuto, ainda pior que o actual: o estatuto de prestadores de cuidados sociais e de empregados domésticos dos pais."
Ramiro Marques
/enviado por Fátima Vilaça


 
Vamos exigir as 35 horas na Escola!!!


Recebi esta mensagem e quero partilhar convosco...Aos meus colegas professores espalhem-na para ver se algumas coisas são esclarecidas...Alguns comentários de colegas sobre a perseguição aos prof's (afinal, os GRANDES culpados do estado do ENSINO em Portugal)Porque não mudamos de agulha?! Vamos passar a exigir as 35 horas semanais... Assim a nossa sociedade não pode acusar os professores de trabalharem pouco... "Pois eles até se queixam! Querem trabalhar 35 horas... só pode ser porque REALMENTE trabalham mais". Os pais deverão passar a perceber melhor o que se passa...Há muitos que realmente não se preocupam com o trabalho que fazem e quanto menos melhor. Mas desses há em todas as profissões!O que quero é trabalhar 35 horas e não me preocupar mais com a escola. Porque, se a ideia for as 35 horas MAIS não sei quantas fora de horas então que nos paguem para isso, pois não há dúvida que os "gordos" vencimentos que nos pagam são para 35 horas.Então vai ser o bom e o bonito: "Tenham paciência, mas não trago os testes! É que os computadores estiveram toda a semana ocupados por outros colegas. Fiquei até à hora de sair a olhar para as moscas porque não tinha onde trabalhar (o portátil é MEU, é para actividades de lazer, a escola não mo ofereceu!). Depois fui passear com a família. Estava fora das 35 horas. Vamos ver se para a semana temos mais sorte!"Ou então: -"O Stora!!! Outra vez o mesmo CD???”- “Tenham lá paciência. Mas já requisitei outros no ano passado (iguaizinhos a uns que comprei para me entreter enquanto brinco com os meus filhos depois das 35 horas). Ainda estou à espera. Mas esta música é muito interessante, ora vamos lá abordá-la de uma outra forma, de certeza vocês vão gostar muito." (É que os professores que não tiverem imaginação e uma atitude muito positiva, não são bons profissionais).Ou ainda: "Desculpem lá, mas vou ao cinema com a minha mulher! São 17h e não posso continuar nesta reunião!" (Claro que posso ser obrigado a isso, se pagarem as horas extraordinárias ou um suplemento de isenção de horário!")Já agora... e a propagada necessidade de formação contínua, de actualização??? No meu tempo familiar??? NEM PENSAR!!! Só nas desejadas 35 horas!!!!EU QUERO UM HORÁRIO DE 35 HORAS E ORGANIZAR A MINHA VIDA PROFISSIONAL À VOLTA DESSAS 35 HORAS!!!!Exijo que me obriguem a estar na escola 35 horas, e mais nada! Ou então calem-se e não me falem mais nisso pois, com jeitinho, pego num cronómetro e passo a impor-me 35 horas, mesmo que não mo obriguem!!!Não gozem comigo! A sério, vamos pedir as 35 horas! Já agora, gostava de ver um estudo comparativo, sério, entre diferentes carreiras de licenciados. Horários, remunerações, sistemas de saúde, etc. Também gostava REALMENTE de saber que raio de privilégios é que tenho! É que se me parece que a nossa carreira é uma aberração, com um topo decente, mas uma metade inicial uma anedota, seria interessante saber e não só parecer.E para acabar, porque será que de uma profissão que dizem tão privilegiada, também dizem que só a têm aqueles que não encontram mais nada???Gostava de perceber, mas sou professor, não chego lá! Eu também quero trabalhar as 35 horas na escola! Mas quero mais... Quero tirar as férias em diferentes alturas do ano e não ter de gramar sempre o Agosto!!! Tudo tão caro nesse mês. Vou já escolher: quero uma semana em Março, outra em Novembro e duas semanas na 1ª quinzena de Julho! E vou vender o meu PC de casa porque vou conseguir fazer tudo na minha escola! Vai ser fantástico! Vamos todos lutar pelas 35 horas!Eu também quero trabalhar as 35 horas na Escola. E, já que ficamos cada vez mais iguais aos outros funcionários públicos, também quero marcar férias fora do período que medeia entre 15/7 e 31/8 (ou uma semana além, por causa do Serviço de Exames). É que fora desse período gozo melhor as férias: - há menos gente e tudo sai mais económico.Quero também deixar de ter oporta-bagagens do meu carro transformado num escritório ambulante, carregando testes, apontamentos e livros de casa para a Escola e vice-versa. Também quero poupar nos tinteiros para a impressora, nas resmas de papel e na energia eléctrica que gasto em casa, à conta da necessidade de preparar aulas, instrumentos de avaliação, reuniões, etc.E mais, quero almoçar a horas e com sossego. As sandes do bar da Sala dos Professores, ingeridas num curto espaço de tempo, já me estavam a fazer mal ao estômago. Também quero que as reuniões acabem a horas e não se prolonguem para além das 20 horas, já para não falar de alguns Pedagógicos em que a Ordem de Trabalhos traz assuntos mais complicados que vão para além dessa hora. Quero sair à noite descansadamente, para tomar um café, sem pensar que ainda tenho alguns testes para corrigir, algumas notas a rever por causa das avaliações intercalares, etc...Vamos exigir as 35 horas na Escola!!!Eu também quero as 35 horas na escola, e não ter que me preocupar com o trabalho quando estou em casa.TAMBEM NÂO ME QUERO PREOCUPAR COM AS 3HORAS DE VIAGENS QUE FAÇO TODOS OS DIAS DE ESCOLA PRA CASA E DE CASA PARA A ESCOLA, E TER A REGALIA DE GASTAR UMA PIPA DE MASSA PARA ME DESLOCAR DE QUE ME POSSO QUEIXAR EU...ATÉ TENHO QUE TRABALHAR AOS SABADOS DURANTETODO O DIA COM O DESPORTO ESCOLAR E ME DOU AO LUXO DE NADA RECEBER PARA ISSO...

/enviado por Lélia Ferreira

(?! Que força é essa, que força é essa que trazes nos braços

Que só te serve para obedecer

Que só te manda obedecer...

?!Que força é essa Amigo´

que força é essa Amigo´

Que te põe de bem com outros

e de mal contigo...

?!Que força é essa Amigo.... /Antecipar o 25 de Abril )


13.3.08

 

Nesta enorme Babel de Marchas, de Derrotas e Indignação -uma coisa é certa: O Ministério de Educação deste país esqueceu-se dos alunos...

[Hoje, na Antena 1, Carlos Magno e Carlos Amaral Dias abordaram a Marcha da Indignação. Aqui ficam os aspectos mais importantes...] Derrotados da Marcha da Indignação:- A Ministra;- Os sindicatos e partidos políticos (porque em nenhum momento seriam capazes de pôr na rua 100.000 professores).Que papel terá a rua, à luz do sistema representativo que temos e das democracias modernas?O que aconteceu foi um sintoma de qualquer coisa!A sociedade civil está a romper com as categorias político-partidárias e se está a exprimir em algo não contenível.Foi uma Manifestação pós-moderna, em que tudo é relativo.Quem estava na Manifestação?20.000 ou 100.000 não é a mesma coisa!Líderes sindicais que estão a trabalhar para lideres da CGTP, pessoas sindicalizadas há muito tempo que vão sempre. E também pessoas de direita e de esquerda e deste mundo e do outro que foram porque estão contra a Ministra.Qual é o ponto de retorno?Não há ponto de retorno. Estes professores ficam com fôlego suficiente para levar a manifestação para dentro das escolas. Sendo assim não há avaliação. Não vai haver avaliação nas escolas... Curiosamente é a posição do Marcelo Rebelo de Sousa e António Vitorino, que até já apresentaram na televisão a receita para o recuo.O que quer isto significar do ponto de vista da governação?Está criada uma rebelião, pois quando não se cumpre a legislação é isso que acontece.Como resolver?Esquecer que a Marcha aconteceu seria o mais fácil, mas não é possível (!!!). A Minstra não recuou. Há um problema político: nas escolas nao se vai cumprir uma lei que este governo e esta assembleia da republica aprovaram. Qual vai ser a posição do Presidente da República perante a rebelião?Do ponto de vista politico, como vai isto evoluir?Vai evoluir para um ponto de ruptura. A Ministra não precisa de avançar nem de recuar. O recuo vai ser feito pelos professores que se vão recusar a proceder à avaliação. depois vão surgir os maquilhadores para inventar uma forma de maquilhar a situação.Conclusão:A Ministra da Educação, o Governo e os Sindicatos meteram-se num 31, cada qual à sua maneira, do qual vai ser difícil sairem!


12.3.08

 


O Ministério da Educação (ME) anunciou hoje estar disponível para adoptar "soluções flexíveis


na aplicação do processo de avaliação de desempenho dos professores e admitiu introduzir "correcções" ao modelo, mas apenas no final do próximo ano lectivo. No entanto, o Executivo nega qualquer possibilidade de suspender o processo.

"Admitimos encontrar soluções flexíveis, de forma a respeitar as diferentes capacidades das escolas na implementação deste modelo, respeitando os interesses dos professores e os objectivos do Ministério da Educação", afirmou o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, em conferência de imprensa, ressalvando que não está em cima da mesa a possibilidade de "suspender" o processo, nem de o aplicar de forma experimental.Instado pelos jornalistas a exemplificar as soluções que poderão ser adoptadas, Jorge Pedreira escusou-se a adiantar pormenores, afirmando apenas que não existem ainda "soluções finais". "Não vou pronunciar-me sobre questões concretas. Ainda terão de ser trabalhadas com os sindicatos de professores e com o Conselho das Escolas", justificou.A intenção do ministério é que até ao final do presente ano lectivo sejam avaliados cerca de sete mil professores, docentes contratados e dos quadros mas em condições de progredir na carreira, e até ao final do ano civil de 2009 os restantes, a grande maioria."Há possibilidade de salvaguardar essas situações. Há possibilidade de flexibilidade nesses casos", limitou-se a afirmar o secretário de Estado. Jorge Pedreira admitiu a introdução de "correcções" ao modelo de avaliação de desempenho da tutela, mas apenas no segundo ciclo de avaliações, portanto no final do próximo ano lectivo (2008/2009), “desde que fique preservado o que consta no Estatuto da Carreira Docente e que não ponham em causa o essencial deste modelo", afirmou.O anúncio do Governo surgiu após uma reunião com a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), na qual Jorge Pedreira admitiu "um entendimento" para resolver "a conflitualidade" existente. "Foi possível encontrar uma base para continuar a trabalhar. Felizmente, o diálogo não estava esgotado", congratulou-se.Também o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, afirmou ter sido encontrada "uma luz ao fundo do túnel" em matéria de avaliação, gestão escolar, horários de trabalho dos professores e decisões judiciais. No entanto, recusou-se igualmente a adiantar mais pormenores.
Fonte: Público

 




OS OVOS DOCES DA PÁSCOA DA TURMA 6º8








 



Vale a pena ler este artigo de opinião de um outro jornalista consagrado, não aquele que chamou hooligans aos professores que se manifestaram em Lisboa, publicado hoje no Jn com o título " Acabou-se " Divulguem!!!!


/enviado por Maria João

11.3.08

 
Os 10 mandamentos da Sra. Ministra

1- Eliminarás professores do sistema depois da formação e não antes;
2- Não encerrarás ou reestruturarás os cursos de formação de professores;
3- Fecharás escolas e não investirás na educação;
4- Transformarás as escolas em empresas, criando uma direcção e gestão totalitárias;
5- Imputarás aos professores a responsabilidade do absentismo e abandono escolar dos alunos, bem como do seu insucesso escolar;
6- Imporás aulas de substituição dadas por professores de disciplinas e níveis de ensino diferentes;
7- Avaliarás os professores distinguindo os muito bons dos bons, assim-assim e maus, premiando apenas 5% dos muito bons e eliminando os maus e os assim-assim.
8- Criarás um sistema de facilitismo em que todos os alunos são aprovados para iludir as estatísticas e fazer boa figura na Europa;
9- Cortarás despesas em tudo, sobretudo no ensino artístico que não serve para nada.
10- Colocarás todos os alunos com deficiência no ensino regular, também para cortar despesas e não investir no seu mais que devido e necessário apoio.
(anexo) enviado por Liliana Félix Leite
Trofa

 
ALGURES UM OLHO NOS OBSERVA - E CHAMAM-LHE O OLHO DE DEUS:

Esta foto é raríssima, foi tirada pela NASA com o telescópio Hubble. Este tipo de acontecimento dá-se uma vez em cada 3000 anos.

/enviado por Filomena Vaz








10.3.08

 
Ena!!! Estes não têm papas na língua! Haja coragem para seguir o exemplo!


Os professores do Departamento de Línguas e Literaturas, da Escola Secundária D. Maria II, Braga, na sua reunião ordinária de hoje, 5 de Março, abordaram, inevitavelmente, o modelo de avaliação que nos querem impor. Após demorada, participada e viva discussão, os respectivos professores decidiram redigir e aprovar o documento que, de seguida, transcrevo na íntegra:. Atendendo a que, sem fundamento válido, se fracturou a carreira docente em duas: professores titulares e não titulares;. Atendendo a que essa fractura se operou com base num processo arbitrário, gerando injustiças inqualificáveis;.Atendendo a que os parâmetros desse concurso se circunscreveram, aleatória e arbitrariamente, aos últimos sete anos, deitando insanemente para o caixote do lixo carreiras e dedicações de vidas inteiras entregues à profissão;. Atendendo a que, por via de tão injusto concurso, não se pode admitir, sem ofensa para todos, que seguiram em frente só os melhores, e que ficaram para trás os que eram piores;. Atendendo a que esse concurso terá repercussões na aplicação do assim chamado modelo de avaliação, já que, em princípio, quem por essa via acedeu a titular será passível de ser nomeado coordenador e, logo, avaliador;. Atendendo a que, por essa via, pode muito bem acontecer que o avaliador seja menos qualificado que o avaliado;. Atendendo a que o modelo de avaliação é tecnicamente medíocre;. Atendendo a que o modelo de avaliação é leviano nos prazos que impõe;. Atendendo a que o modelo de avaliação contém critérios subjectivos;. Atendendo a que há divergências jurídicas sérias relativas à legitimidade deste modelo;. Atendendo a que o Conselho Executivo e os Coordenadores de Departamento foram democraticamente eleitos com base nas funções então definidas para esses órgãos;. Atendendo a que este processo, a continuar, terá que ser desenvolvido pelos anunciados futuros Conselhos de Escola, Director escolhido por esse Conselho, e pelos Coordenadores nomeados;. Nós, professores do Departamento de Línguas, da Escola Secundária D. Maria II, não reconhecemos legitimidade democrática a nenhum dos órgãos da escola para darem continuidade a um processo que extravasa as funções para as quais foram eleitos;. Mais consideram que:
. Por uma questão de dignidade e de solidariedade profissional, devem, esses órgãos, suspender, de imediato, toda e qualquer iniciativa relacionada com a avaliação;
. Caso desejem e insistam na aplicação de tão arbitrário modelo, devem assumir a quebra do vínculo democrático e de confiança entre eles próprios e quem os elegeu, tirando daí as consequências moralmente exigidas.
7 – Tomo a liberdade de agradecer com prazer aos professores da Escola Secundária D. Maria II, Braga, e principalmente às mulheres, as mais aguerridas, pelas posições firmes que têm assumido, e por rejeitarem qualquer outro lugar que não seja a linha da frente da luta pela dignidade docente. É um orgulho estar entre vós.António MotaEscola Secundária D. Maria II, Braga.
(enviado por email )

 
A nossa escola também foi para a rua- estiveram lá e agora podemos vê-los aqui - e que GRUPO DIVERTIDO! PARABÉNS !!!

/enviado por email pela professora Maria João.


9.3.08

 

Exma senhora ministra da educação,

Não tecerei este texto à volta da palavra indignação, embora me sinta indignada. Ela tem enchido as ruas, as avenidas e as praças deste país e isso não parece demover a senhora. Não usarei muitas palavras a não ser as estritamente necessárias para lhe dar conta, senhora ministra, que a minha perplexidade perante a situação que a educação está a viver não se diz só com palavras, pois as mesmas palavras que se dizem, também precisam de ser ouvidas. É necessário que se passe à acção. Como estratégia pedagógica e exercício de competências dos vários saberes, pois os curriculares não se sobrepõem aos sociais, e aos da agora denominada inteligência emocional muito menos, sempre privilegiei, junto dos meus alunos, as actividades que lhes dêem para lá do saber curricular e escolar, uma dimensão social das suas aprendizagens com tudo o que o social tem de dinâmico e estruturalmente crítico. Por isso, eles escreveram muitas vezes para as várias instâncias da escola, mesmo as que estão mais distanciadas, incluindo para a senhora ministra, dando conta de situações que na escola não estavam a favorecer as suas aprendizagens. Neste momento, uma e talvez a mais reiterada das suas argumentações é que compreende toda a revolta dos professores, pois a situação não é para menos, com mais trabalho, mais trabalho e mais trabalho… Mas, também diz a senhora ministra que não dá para adiar mais a tão panaceica (perdoe o neologismo) mudança para a escola do sucesso. Então, senhora ministra, sendo verdade que a situação é esta, conforme reconhece, acha correcto, acha justo, acha educativo mesmo, que seja num destes momentos, assim descritos por si, que os professores tenham que se submeter a provas de avaliação em várias frentes? Não será que o exercício do aprender e do ensinar e que toda a vida escolar requer substancialmente uma fundamentação e uma praxis minimamente humanista e um campo de actuação harmonioso e pacífico? Já que é no contexto escolar que toda esta história se passa, chego até a pensar da perversidade que seria, eu encher os meus alunos de trabalhos, com tarefas impensáveis, complexas e impossíveis de cumprir em tempo real, (as noites e os dias continuam com a mesma dimensão temporal) e depois de os ver estafados, vencidos pelo cansaço e desesperados, dar-lhes uma prova e pedir-lhes candidamente: “ Vá, meninos, agora façam o vosso melhor, eu sei do que são capazes, e acreditem que mesmo que isso vos custe muito, é para o sucesso das vossas vidas escolares e pessoais que toda esta mudança e todo este esforço vos está a ser proposto”.

Sou uma professora titular com assento numa estrutura nobre que é o Conselho Pedagógico, generosamente assoberbada com a coordenação, na escola,de três Áreas, sendo que uma delas, pela sua especificidade e dificuldade, requer todo o meu tempo e dedicação, para lá do que é aceitável. Não pude manifestar-me na rua por impedimentos de circunstâncias pessoais, mas, senhora ministra, não é verdade, como parece poder inferir-se do seu discurso, que os professores que não foram para a rua, aqueles que estão nas escolas querem ir para a frente com todo este processo de avalanche, custe o que custar.

Neste mesmo órgão da escola, não irei aprovar este processo da avaliação do desempenho do professor, como já não aprovei o anterior, relacionado com o novo estatuto do aluno, agora suspenso pelo seu ministério, como já contestei situações que não me pareceram justas nem correctas. Com uma carreira, já longa e devotada aos meus alunos e ao meu sucesso pessoal,uma não se desliga da outra, não só como professora, mas também como ser social, crítico e afectivo, reitero por isso, que nada farei na parte final deste meu percurso, que ponha em causa o que um dia me fez escolher este caminho: Professor é coisa de quem ousa fascinar-se, ouvi um dia, um dos meus metodólogos afirmar, e eu acrescento, sem retirar força a este argumento, que ser professor neste momento, é também e talvez mais, coisa de quem ousa ousar…

Fernanda Rego (coordenadora do jornal escolar)


8.3.08

 
PORQUE HOJE É O DIA MUNDIAL DA MULHER???

-E ENTÃO ONTEM?
- E AMANHÃ?
A RAZÃO DE SER DOS DIAS D

(um site com muitas histórias para todos os DIAS- com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República
- enviado por Mariana Justo. nº 14 da turma 5º 11)








7.3.08

 


Ficha Grelha de Objectivos Individuais
- um apelo àquilo que a Escola deve legitimamente e essencialmente fazer- PARTILHAR INFORMAÇÃO- FACILITAR A APRENDIZAGEM



 
E as aulas, professor?!(enviado para o jornal por Isabel Margarida)

6.3.08

 

Uma Sala de Estudo Virtual

Bom trabalho!


 

IOGA NA ESCOLA?

O importante é começar, ainda que de forma incipiente. O que se deve é manter uma atitude de abertura perante estratégias de áreas nunca até agora trazidas para as escolas, pelo menos em Portugal. É incontestável que o espaço escola precisa de ser constantemente avaliado, para que em vez de situações de violência(s) e de inquietação, se possa beneficiar de uma educação para a mudança e as verdadeiras mudanças, é já lugar comum mas muito verdadeiro, vêm sempre do interior.


No Ioga são conjugadas Posturas de Ioga (Ásanas), Técnicas de Respiração, Relaxamento e Meditação, com Jogos Cooperativos, Exercícios Criativos, Canções e Histórias, visando o desenvolvimento holístico das crianças.Alguns dos principais objectivos são:
Desenvolver o potencial físico, mental e espiritual;
Estimular o sentido estético e a criatividade;
Trabalhar a coordenação motora e o equilíbrio;
Proporcionar um crescimento em áreas como a auto confiança e a concentração;
Aumentar a capacidade de assimilação intelectual;
Equilibrar o sistema nervoso e o sistema endócrino;
Desenvolver o espírito de grupo e de cooperação.

(Veja esta página)


5.3.08

 
Torneio ISEC de Língua Portuguesa- Inscreve-te e participa!

 
NAS MALHAS DA REDE

As más notícias são que Google Docs acabou de encontrar um erro.
As boas notícias são que nos ajudou a encontrar um erro, o qual estamos agora a analisar.
Pedimos desculpa por qualquer inconveniente que isto lhe tenha causado
Lamentamos o inconveniente e muito obrigado pela sua ajuda!– A equipa do Google Docs (report #Q3PAglCmcXr5DFuX)


"Pipa Tulipa "
Numa cidade, havia uma pequena casa com um jardinzinho cheio de rosas, lírios, malmequeres, margaridas, tulipas e muitos outros tipos de flores.
O que ninguém sabia era que no meio daquelas flores vivia uma menina chamada Pipa Tulipa que era do tamanho de uma mosca. Tinha uns olhos roxos que faziam lembrar lírios, boca tão vermelha como uma rosa e a cara como uma tulipa, leve e branca. O cabelo mudava de cor conforme a sua disposição: quando estava zangada, ficava ruivo, se estava feliz, dourado e escuro, bem escuro como uma sombra, se estava triste.
A sua única família eram as flores, sempre carinhosas com Pipa. Adorava viver naquele mundo: acordar sempre a sentir uma flor diferente, um cheiro diferente…
A Tia Camélia ensinava-a a fazer perfumes, a tia Rosa dava-lhe lições de beleza e
Todas as flores lhe faziam favores diferentes, mas a mais importante para ela era a mãe, a Tulipa. Dava-lhe conselhos, ajudava-a nos momentos mais difíceis, apoiava-a, como todas as boas mães.
Ah! Ainda não vos contei a história de Tulipa.
Um jovem muito belo adorava flores e quis plantar a flor mais bela do mundo.
Tulipa foi crescendo e ela e o jovem cada vez estavam mais chegados, pois ele passava todo o seu tempo com ela.. Passaram os anos e, um dia o jovem (já adulto) morreu num acidente de carro. Uma semana depois, Tulipa deu à luz uma menina maravilhosa: cara de flor, corpo de humana,
Assim nasceu Pipa Tulipa.
Rita Horta nº19 - 6º1

(Aqui está Rita, aqui fica o teu trabalho que por indizíveis mistérios e após muitas tentativas não se encontra no link da tua turma, quem sabe, se nas voltas da rede, o texto e a linda imagem não vão ainda aparecer por lá... continua a participar- O jornal agradece a ti e à tua professora Lídia Bacelar.)



4.3.08

 
Tristeza(...)

Por isso, fiquei muito surpreendida quando, esta manhã, acordei com uma vontade intensa de procurar o endereço do meu blog ( até me esqueço dele!) e desabafar.Desabafar porque a tristeza que tem tomado conta de mim, nos últimos tempos, já não se contenta em ser verbalizada com alguns colegas de trabalho(poucos!) que, infelizmente, vão partilhando estes sentimentos de desalento e angústia. Desabafar porque estou a sentir-me inútil, enxovalhada, descartável e uma peça partida de um jogo de xadrez qualquer, jogado por aprendizes dessa arte ancestral e que requer tanto inteligência como habilidade. Ou será que se tratam antes de foliões que, num pub rasca qualquer, vão atirando dardos a um alvo para passarem o tempo? Desabafar porque, quando me perguntam qual é a minha profissão, eu já não sei se devo responder orgulhosamente "Sou professora!" ou, em vez disso, "Faço parte de uma companhia circense e, conforme o dia, vou sendo a mulher-palhaço, contorcionista, malabarista, domadora de feras...Olhem! Acumulo funções!" Aproximam-se a passos largos os meus quarenta e três anos. Desde os seis que estou ligada ao ensino. Nunca cheguei a sair da escola. Fui aluna e depois professora. Comecei a leccionar ainda como estudante universitária e esta profissão faz parte de mim como a minha pele. No entanto, hoje sinto-me como uma cobra: com uma urgente necessidade de a mudar e arranjar uma nova. Pela primeira vez, questiono a sabedoria da escolha que fiz relativamente à minha profissão. Escolha consciente, diga-se em abono da verdade... a culpafoi toda minha, ninguém me obrigou e pessoas avisadas bem me alertaram. Mas, também existiam outras que pensavam de forma diferente. Relembro nomes de antigos professores... daqueles que, por si só, já eram uma aula e não precisavam de recorrer a metodologias e estratégias inovadoras (já agora...se alguém souber de alguma que ainda não tenha sido tentada, não seja egoísta e partilhe-a comigo...eu já não consigo inventarmais!).Recordo como esses professores me incentivaram a seguir esta carreira-"Foste feita para ensinar, miúda! Vai em frente!"- e como um deles, quando o encontrei já bem velhote, comentou com um sorriso "Eu bem sabia! Sempre lá esteve o bichinho!"Que diriam, todos os meus professores que já partiram, sobre tanto decreto regulamentar que, em vagas sucessivas, vai transformando a nossa Escola e os seus professores num circo de muito má qualidade, cheio de artistas saturados, humilhados, mal pagos e fartos de trabalharem num trapézio sem rede?Sou regulada por um Ministério que espera que eu seja animadora cultural, psicóloga, socióloga, burocrata, legisladora, boa samaritana, mãe substituta...Espera-se que tenha doses industriais de paciência e boa vontade, que me permitam aguentar a falta de educação de meninos mal formados, de meninos dos papás, de meninos que estão na escola apenas porque não têm ainda idade para trabalhar (porque bom corpo isso têm!), de meninos que estão na escola a enganar os pais, que até se deixam enganar por conveniência, de meninos que frequentam os Cursos de Educação e Formação e os Profissionais porque acham que é uma forma de fazer turismo com os livros debaixo do braço(desculpem, enganei-me...vou rectificar- "sem os livros debaixo do braço"), de meninos que vêm para a escola para não deixarem que outros meninos, estes últimos sim, com aspirações e provas dadas, possam seguir em frente até serem os homens que os primeiros nem sequer conseguem projectar mentalmente...Além disso, tenho reuniões: de departamento, de conselho de turma, de equipa pedagógica, de Assembleia de Escola (pois foi...também caí na patetice de aceitar presidir a este órgão...mais uma vez a culpa foi minha, pois pessoas avisadas bem me alertaram!), de grupos ad-hoc, de reuniões para decidir quando faremos mais reuniões...Tenho legislação para ler. Labirintos de artigos em que o próprio Minotauro marraria vez após vez num ataque de fúria! Um dédalo legislativo, no qual nem Teseu conseguiria encontrar a ponta do fio. Há papelada para preencher. Pautas dos profissionais, grelhas de observação para cada um dos alunos, registos das actividades de remediação... Não esquecer a reposição de aulas. As dos alunos que faltam por doença, por namoro, por jogo dos matraquilhos...desde que a justificação do Encarregadode Educação seja aceite, lá tenho eu de arranjar actividades de remediaçãopara quem não quer ser remediado! Proibi a mim própria adoecer, visto que também tenho de repor essas aulas, mais as das greves, as das visitas de estudo dos alunos nas quais a minha disciplina não participa ( mesmo estando eu a cumprir o meu horário naescola...não faz mal, depois ofereço um bloco ou dois de noventa minutos gratuitamente!), as das minhas ausências em serviço oficial...A questão é saber quando e como vou repor essas aulas, dado que o meu horário e o dos alunos é incompatível durante os períodos lectivos! Claro que isso não faz mal: dou dias das minhas férias! Afinal, não consta por aíque os professores estão sempre a descansar? Tenho aulas para preparar. Testes e trabalhos para corrigir.Devo investir na minha formação. Quando? Como? Onde?E isto é a ponta de um rolo de lã que, bem aproveitadinho, dava uma camisolae pêras! Ou então uma camisa de onze varas! Fazendo o ponto da situação, sobra-me pouco tempo para aquilo que gosto realmente: ensinar. Pouco tempo para aquilo que me dá prazer: fazer circular o conhecimento. Pouco tempo para conseguir que esse conhecimento ocupe o espaço que, na maioria dos casos, é ocupado por uma crassa ignorância. Agora, dizem-me que vou ser avaliada ( tudo bem, não tenho nada contra o seravaliada...talvez assim, com as novas emoções, eu descongele, pois há tanto tempo que estou no frigorífico laboral!), mas parece-me que vou voltar a uma espécie de estágio ainda pior do que aquele que enfrentei há dezassete anosatrás. Tenho receio que as escolas se transformem num circo ainda maior.Um circo de palhaços ricos e palhaços pobres.Um circo de compadrios e vingançazinhas pessoais. Um circo em que uma meia dúzia de artistas vai andar vestido de lantejoulase seguido de cãezinhos amestrados, uma outra meia dúzia vai tornar-se perita na arte do contorcionismo, para evitar obstáculos, e a grande maioria da companhia vai ter de engolir fogo para o resto da vida profissional. Ah! Não posso esquecer que, se tudo correr de feição a este Ministério daDeseducação, até o senhor Zé da padaria vai poder presidir a um órgão de gestão das escolas. Esta não é a profissão para a qual eu me preparei anos a fio. Por isso, estou triste. Estou triste. E não escrevi sobre tudo a que tinha direito. E esta tristeza, para que eu a consiga despejar convenientemente, tem de ser escrita, gravada com letras...não me chega falar dela. Até porque, ultimamente, também já não me apetece falar.
Sara Ferreira (Maria João Teles)

3.3.08

 

ESTRATÉGIAS ORIENTADORAS no PE:

Para que a escola seja à medida das nossas reais necessidades:

PONTO 9:
Promover uma cultura de segurança
- Divulgar regras básicas de segurança (Plano de Emergência) e outras previstas no RI.
- Realizar simulacros de evacuação do espaço escolar em situação de emergência.
- Promover e exigir o cumprimento de normas de utilização dos espaços.
- Sensibilizar para problemas concretos relativos aos espaços comuns do meio escolar.
- Verificar regularmente a segurança dos equipamentos e instalações e recuperar rapidamente anomalias e danos de forma a evitar possíveis acidentes.
- Reforçar a segurança nas escolas do Agrupamento, implicando as autoridades competentes na maior vigilância dos seus espaços – PSP e GNR (Escola Segura), CE, Funcionários, Professores, Alunos.
- Implicar toda a comunidade (CE, Funcionários, Professores, Alunos, EE, PSP, GNR, Bombeiros) na tomada de medidas de actuação que melhorem a segurança nas escolas do Agrupamento.
- Prevenir comportamentos violentos.

2.3.08

 
SOBRE A CAMARADAGEM- VEJA O VÍDEO
"Espírito de equipa é isto"
(enviado para o jornal por Manuela Calisto)

 
WELCOME TO THE ENCYCLOPEDIA OF LIFE
Hello Escola LP! www.eol.org
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... A maior enciclopédia sobre todos os seres vivos do planeta Terra!
E nós já estamos lá para dar a nossa contribuição...

 

Ilusões ou metáforas emergentes e urgentes para repensarmos o futuro que andamos a construir?!
Veja mais deste impressionante trabalho de Rob Gonsalves -
É um pintor canadiano de realismo mágico. Nasceu em Toronto, Canadá, em 1959. Influenciado por Dalí pretende juntar numa só imagem a realidade e a imaginação.

1.3.08

 
Pormenores de um Projecto- O Teatro de fantoches - veja mais...

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