À Sombra da Palmeira
Blogue do Jornal Escolar
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28.2.08
Se estas experiências fossem mais comuns, a escola seria tão diferente...Trabalho cooperativo entre pai e filho-
leia o texto .
O trabalho do professor é material MAS também imaterial - nem tudo se pode medir...José Gil Ao Melhor Nível«Um sector gritante de extracção de mais valias de biopoder é o daEducação. Pela natureza do trabalho do professor (material e imaterial), é sempre possível fazer crer em que «modernizar» é igual a «gerir bem»igual a «ensinar bem». O que permite retirar o máximo da «modernização em mais valias materiais e imateriais. Por exemplo, a avaliação dos professores deve ser feita, mas os parâmetros impossíveis impostos pelo ministério, as aberrações nas exigências da assiduidade dos docentes, a quase impossibilidade de obter a nota máxima, as dificuldades extremas em subir na carreira, os estatutos dos avaliadores incompetentes na matéria avaliada, etc - estão a empurrar os professores para o abandono da profissão e para a reforma antecipada. A Educação sofre um massacre que provoca a fuga dos professores: não é isto um dos objectivos da «contenção», a redução do número dos docentes e dos custos da educação? A racionalidade necessária da avaliação esconde a outra racionalidade imposta pelo défice. Nisto tudo, uma questão me intriga: porquê tanto ódio, tanto desprezo, tanto ressentimento contra a figura do professor? »
(José Gil, Visão, 21 de Fevereiro de 2008, p. 28 - enviado por Filomena Vaz)
27.2.08
Para começar pelo princípio :"Era o verbo... "
Recomendação: deve ser corajosa e drasticamente repensada a identidade do
professor de português, incluindo-se nisso tanto a formação inicial como a profissional. Os
próprios critérios de acesso à condição de professor de português deveriam ser norteados
por estádios de acreditação pós-académica como os que hoje são impostos por certas ordens
profissionais. Não se fala aqui de um qualquer professor, mas sim (e com respeito por todos
os outros) daquele cujo magistério condiciona decisivamente toda a relação do aluno com
os saberes que vai adquirindo. E assim, recomenda-se vivamente que o professor de
português consuma menos tempo com as chamadas ciências da educação e mais tempo com
a sua cultura literária e linguística; que se preocupe menos com as técnicas pedagógicas e
bem mais com o conhecimento da língua, da sua evolução e das suas regras sistémicas; que
seja capaz de fazer interagir esse conhecimento da língua e do seu potencial expressivo com
outras linguagens, incluindo as da imagem; que tenha critério para destrinçar os usos
sofisticados da língua dos seus usos triviais e meramente utilitários; que seja culto, exigente
e claro na denúncia do erro. Por fim e não menos importante: que seja acompanhado e
apoiado através de actividades de formação complementares que contemplem o que fica
dito.
Se não quiser (ar)riscar, pode sempre comentar...
Algumas reflexões da Equipa Educativa 5º Ano -TardeA Equipa Educativa, depois de ter analisado pormenorizadamente a forma como se vai implementar a lei na Escola, manifestou a sua discordância relativamente à lei, pelos seguintes aspectos:
Primeiro: Esta lei altera a meio do ano lectivo procedimentos importantes relativamente às faltas.
Segundo: Verifica-se uma desvalorização da diferença entre faltas justificadas e injustificadas.
Terceiro: Há um aumento do trabalho burocrático dos directores de turma e dos professores em geral.
26.2.08
autores---------- (enviado às 10 ENAs para a redacção do jornal)
MUITO IMPORTANTE! TENHAM CONSCIÊNCIA OS CP DA RATOEIRA EM QUE VÃO CAIR E EM QUE VÃO FAZER CAIR OS AVALIANDOS! HAJA CORAGEM E CLARIVIDÊNCIA!A Cilada Suicida
1. Os conselhos pedagógicos vão ter de aprovar instrumentos de registo de avaliação, supõe-se agora que num prazo mais dilatado.
2. Os instrumentos de registo mais relevantes são os referentes à observação de aulas.
3. Há, basicamente, quatro parâmetros para observar e avaliar -planificação, realização, relação pedagógica e avaliação e, no mínimo,4 critérios para cada um (podendo a escola escolher um quinto), numtotal de 16 ou 20 critérios.
4. Se a opção for - no caso da observação de aulas - seguir estareferência e adoptar para cada critério uma escala de diferencialsemântico de 4 (ou 5 níveis) terá o dito conselho de aprovar adescrição do desempenho correspondente a cada um dos níveis, num totalde 80 ou 100 descrições.
5. Nesta conformidade, o observador terá de realizar entre 80 a 100operações cognitivas, ponderando, julgando, avaliando qual o nível aatribuir.
6. Dada esta estruturação, há o risco óbvio das escolas aprovareminstrumentos de registo que vão fazer um retrato medíocre da grande maioria dos professores. Só os professores intensamente idealizadosque só existem na ficção poderão ver-se num espelho do muito bom.
7. O efeito desta cilada parece-me óbvio: os professores vão elaboraros espelhos que lhes vão dizer que são medíocres. O que não é verdade.O que é injusto. Porque há muito mais profissionalidade para além das grelhas e dos descritores.
(aliás Gimeno Sacristan já há mais de vinteanos denunciava esta ilusão objectivista de tudo querer medir econtrolar; e a própria pedagogia por objectivos que tem mais de 30 anos revelou-se limitada e empobrecedora).
8. E isto - grau máximo do cinismo - pode ser feito pelos própriosprofessores e seus órgãos pedagógicos.
9. Se cairmos nesta cilada, a destruição da auto-imagem estará assegurada e o êxodo e o burn out crescerão numa escala nunca vista.
José Matias Alves
LEIA MAIS SOBRE ESTA PROBLEMÁTICA:
É impossível falar-se, com fundamento e exactidão, de política, de educação em valores e de educação ética sem conhecer as grandes obras da cultura ocidental. A pertinência e actualidade de um livro sobre as virtudes de sempre, escrito a escassos meses de passagem para o terceiro milénio, explicam-se pelo facto de vivermos uma época de transição, de mudança e de crise. Sabemos o que estamos a deixar para trás, mas ainda não sabemos aquilo que vamos encontrar. Não temos sequer a certeza de que aquilo para que nos dirigimos a toda a pressa seja melhor do que aquilo que estamos a deixar. Nunca, como hoje, a Humanidade deteve tantos instrumentos, técnicas e conhecimentos para poder ser feliz! Mas, também, nunca como agora a Humanidade desperdiçou tanto o seu potencial de felicidade! A família e a escola são as instituições que maior erosão sofreram nas últimas décadas. Está fora de questão um regresso ao passado. Tal é impossível e indesejável. Ao invés, é preciso caminhar em frente, construindo sobre esse passado, melhorando-o, recusando as suas partes-sombra e acrescentando-lhe o que a verdadeira cultura, tecnologia e ciência do nosso tempo têm para dar, com o fim de lhe proporcionar mais luz. As grandes obras da sabedoria ocidental são o colo, os vínculos e as referências seguras para que os homens de hoje possam aspirar a ser o Homem do terceiro milénio.
25.2.08
Assim, é começar mal:
a) permitir que passe para a opinião pública a ideia de que não queremos ser avaliados;
b) querer implementar o DR 2/2008 sem estarem garantidos todas as estruturas ( por ex.: o Conselho Científico apenas tem a Srª Presidente) e todos os documentos de apoio e necessários à elaboração dos instrumentos previstos no nº 1 do Artº 34º;
c) não facultar às escolas as recomendações previstas nos pontos 2 dos Artºs 6º e 28º e no ponto 3 do artº 21º;
d) dizer que afinal tais recomendações não são necessárias ou que as escolas não terão razão e, logo - -logo, em 23 Janeiro, por intermédio a DGRHE, comunicar que, até à sexta-feira seguinte, as recomendações e as novas grelhas de avaliação estariam publicadas;
e) publicar, em 25/01/08, novas fichas, mas incompletas (falta a da avaliação dos Coordenadores pela Inspecção e faltam os parâmetros e respectiva ponderação), bem como um texto da Srª Presidente do ainda não constituído CCAP, onde no § 2º da Introdução se diz serem “ recomendações gerais, sem prejuízo de estas virem a ser mais tarde aprofundadas e complementadas por outras, quando o Conselho Científico estiver formalmente constituído”, o que veio criar instabilidade nos docentes e aumentar-lhes as incertezas na elaboração dos documentos;
f) afirmar, e correctamente, que “ a complexidade e delicadeza da avaliação de desempenho dos professores e a novidade de muitas soluções definidas no modelo instituído recomendam que a concepção e elaboração de instrumentos se faça de forma participada e com conhecimento fundamentado do sistema e do seu processo de implementação” (Nota Final das Recomendações da Presidente do CCAP) e exigir que tudo se faça impondo prazos limitados, no espaço ( continuam, entretanto e necessariamente, as aulas, as actividades não-lectivas, toda a restante vida de uma escola que não pára) e no tempo, inviabilizando a tão necessária participação dos primeiros interessados;
g) não facultar opiniões credenciadas para questões como:
· como medir a progressão do sucesso/insucesso?
· Como ponderar o diferencial entre a avaliação interna e a externa, tendo em consideração que esta não contempla o sócio-afectivo, a avaliação da oralidade, etc?
· Como definir abandono? Saída do sistema a todas as disciplinas? Anulação de matrícula a algumas disciplinas?
h) Não terem sido ainda publicados, entre outros, os respectivos normativos sobre
· a delegação de competências e a observação de aulas, nos termos dos nºs 2 e 3 do artº 12º do DR 2/2008;
· estabelecimento de quotas (artº 21º, nº 4 do DR 2/2008);
· a avaliação do desempenho dos parâmetros classificativos a realizar pela inspecção ( artº 29º,l nº 4 do DR 2/2008);
· a avaliação dos professores sem componente lectiva (nº 1, artº 31º do DR 2/2008);
i) continuar a insistir ( até recomendações em contrário) na observação de duas aulas, o que apenas pode ocorrer, nesta fase, no 3º período com todos os imponderáveis que este processo vai transportar para o funcionamento de tão importante momento lectivo;
j) lançar poeira na população quando o Sr Secretário de Estado, na referida entrevista de 10 de Fevereiro, anunciou a bondade do ministério ao permitir que as escolas demorem o tempo de quiserem …. mas terão de garantir a avaliação até final deste ano lectivo, para os cerca de 2.000 contratados;
k) impor, sem qualquer documento legal que conheçamos, a constituição de apenas quatro departamentos curriculares para efeitos de avaliação, tendo como referencial o DL 200/2007, quando este refere no ponto 4 do artº 4º que tal opção deve apenas ser tida em conta para o 1º concurso de acesso à categoria de professor titular;
l) não permitir a hipótese de as escolas, completo todo o processo, experimentarem a eficácia dos indicadores de medida, dos instrumentos de registo, da observação de aulas, do preenchimento das fichas; etc.
Árvore que nasça torta, se de pequenina se não endireitar, morrerá torta, tarde ou cedo, mas torta.
Pelo caminho rir-se-ão dela os homens e os pássaros. Não dará matéria para estátuas nem para livros de história. O seu destino será o fogo.
Fugaz, pois.( para ler e se informar mais clique aqui!)
23.2.08
FICHA DE INSCRIÇÃO NO CAMPEONATO NACIONAL
ENTRE PALAVRAS- Com uma viagem ao Parlamento Europeu
22.2.08
Diploma sobre gestão escolar já aprovado - As escolas com nova vida...
O Governo aprovou,ontem, o decreto referente à autonomia, administração e gestão escolar, cujas principais linhas foram já apresentadas pelo primeiro-ministro, José Sócrates, no Parlamento, e que pretende abrir as escolas à participação das suas comunidades locais. Falando em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, a titular da pasta da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, afirmou que o decreto proporcionará "uma abertura ao exterior" do espaço escolar"."Há agora uma abertura para uma participação qualificada de agentes da comunidade local, desde logo os pais, as autarquias e de outros agentes em relação aos quais faça sentido essa participação", referiu Maria de Lurdes Rodrigues.Segundo a ministra da Educação, o decreto irá também "reforçar as lideranças das escolas, através da afirmação de uma direcção unipessoal, que permite também responsabilizar os futuros directores"."O reforço das lideranças será também concretizado com a escolha ou designação dos coordenadores dos órgãos intermédios de gestão escolar", disse.Já no ponto referente à organização interna de cada escola, a ministra da Educação defendeu que o decreto "abre a possibilidade de existir uma grande flexibilidade".Na perspectiva de Maria de Lurdes Rodrigues, com a concretização da nova gestão escolar "serão dados passos muito significativos no reforço das lideranças em cada escola, na autonomia de cada estabelecimento de ensino e na abertura da escola ao exterior".O diploma apresenta algumas alterações em relação à proposta inicial. Entre elas está a possibilidade do Conselho Geral - o novo órgão que substitui o Conselho de Escola - poder ser presidido por qualquer dos elementos que o constituem, à excepção dos alunos.
Escolas passam a ter maior autonomia de organização interna
in JN, adelino meireles
Ger@ções e
complic@ções - Um futuro já presente cheio de @rrob@s e www.
21.2.08
"Nada poderá parar a instrução das crianças, nem mesmo a construção do Templo" - Escrituras do Talmude
Sem professores não há Escola. Mas a Escola não é dos professores. Entre estes dois enunciados terá de caber toda a política do Ensino. O ano escolar tem sido marcado por um ruído ensurdecedor entre a Federação Nacional de Professores (Fenprof) e o Ministério da Educação. Personalizando, talvez mais concretamente se possa dizer, entre o secretário-geral daquela estrutura sindical, Mário Nogueira, e a ministra da respectiva tutela, Maria de Lurdes Rodrigues, e os secretários de Estado Jorge Pedreira e Valter Lemos.Somadas as razões de ambos os lados, não creio que este barulho seja um contributo pedagógico para o sistema ou para as unidades prioritariamente encarregadas de emanar pedagogia. Em boa verdade, tem valido os outros agentes deste complexo sistema, pais, alunos e comunidades locais não terem participado, pelo menos em tão alto tom, nesta «guerra». O desencadear de um processo de reforma traz sempre desestabilização a qualquer sistema. Tanto mais que a reforma empreendida no sistema escolar praticamente tocou em tudo reenquadramento da rede escolar, com fecho de centenas de escolas e abertura de algumas outras, deslocalização de professores, Estatuto do Professor, Estatuto dos Aluno, novos modelos de gestão, processo de avaliação dos professores. E isto só para falar nas componentes do vector administrativo-organizativo. Nem menciono aqui as alterações em relação a conteúdos programáticos e outros pontos do sistema. De facto, é muita carga para uma «carruagem» já muito enferrujada e sem grandes aparatos tecnicamente modernizados. Neste contexto, até compreendo o grito de Mário Nogueira «A escola pública não aguenta mais».Com todas estas mudanças, não admira que as estruturas representativas dos professores sejam aquelas que mais protestam em nome dos seus representados. Estas modificações têm provocado muito trabalho acrescido ao múnus principal de ensinar, perdas de regalias ou direitos adquiridos, reorganização de funções, e consequente mal-estar. Portanto, é natural a luta, sem tréguas, que tem sido empreendida pela Fenprof. Trata-se, então, de uma situação conflituosa que, em democracia, importa encarar e estabelecer plataformas de negociação entre as partes «beligerantes». Julgo, porém, que se da parte do Ministério tem faltado alguma habilidade política e diplomática para dirimir resistências e discordâncias, também da parte da Fenprof, o modo como está a conduzir a contestação dá a ideia de estar a faltar-lhe alguma razão. A forma como, por exemplo, Mário Nogueira, nas suas declarações públicas, pretende diminuir o papel interventor do Conselho de Escolas, é sintomático. O Conselho de Escolas é constituído por professores que até agora têm na mão a «batata quente» da gestão administrativa e académica das escolas. E estes sabem, por conhecimento e experiência próprios, que o corpo escolar mais difícil de gerir é o corpo docente. Por outro lado, quando há tanto tempo se vem dizendo que é preciso dar cabo desse mastodonte centralista e burocrático que é o Ministério da Educação, não deixa de ser curioso registar como o poder autárquico tem colaborado com as reformas que o implicam. Igualmente, os pais (a não ser aqueles que são também professores) e até associações de pais manifestam atitudes compreensivas com muitas das mudanças em curso. Por sua vez, é contrastante o alheamento com que os alunos se comportam em relação a estas questões.Sem professores não há Escola. Mas a escola não é dos professores. Se se perder esta dimensão, estamos a destruir essa instituição indispensável a pensar o futuro de qualquer país.
Paquete de Oliveira, sociólogo e professor do ISCTE
O que consta do processo individual do aluno -Falar em quadro de honra pode fazer toda a diferença!
Artigo 16.º
[...]
1 — O processo individual do aluno acompanha -o ao
longo de todo o seu percurso escolar, sendo devolvido
aos pais ou encarregado de educação ou, se maior de
idade, ao aluno, no termo da escolaridade obrigatória,
ou, não se verificando interrupção no prosseguimento
de estudos, aquando da conclusão do ensino secundário.
2 — São registadas no processo individual do aluno
as informações relevantes do seu percurso educativo,
designadamente as relativas a comportamentos meritórios
e a medidas disciplinares sancionatórias aplicadas
e seus efeitos.
20.2.08
ASSOCIAÇÃO DE ALUNOS
UM PROJECTO
QUE GANHA FORMA…
A nossa escola há muito necessitava de algo inovador e que dinamizasse um pouco. A ideia de criar uma Associação de Alunos surgiu em conversa, seguida por muitas outras ideias e projectos, num almoço entre alguns colegas do 9º F. Com alguma persistência da nossa parte e com uma grande ajuda de vários professores, especialmente o professor Miguel e o professor Carlos e a turma do 9.ºG, conseguimos criar uma lista que foi eleita Associação de Alunos.
Neste momento, a Associação de Alunos está a criar um logótipo nas aulas de Educação Visual, com as referidas turmas (9.º F e 9.º G).
A Associação de alunos será desfrutada por todas as turmas de 2º e 3º Ciclos.
O grande objectivo é unir, cada vez mais, todos os alunos, elaborar ideias originais para os entusiasmar, em que todos possam dar a sua opinião. Os alunos já tiveram algumas ideias, entre elas destacam-se as visitas de estudo, nomeadamente uma ida à DiverLanhoso, participando em actividades radicais; outra das ideias é a angariação de dinheiro, por diversas actividades, a fim de reconstruir algumas zonas da escola que se encontram mais degradadas; promover iniciativas relacionadas com o bom funcionamento da escola como, por exemplo, campanhas relacionadas com o meio ambiente, divulgação do regulamento interno de uma forma mais divertida, entre outras surpresas que se irão, certamente, desenvolver ao longo do tempo.
Agora o mais importante é que os projectos continuem a surgir e sejam bem sucedidos…
Cristina Marçal 9.º G
Filipa, 9.º F
Daniela Fogageira, 9.º F
(Leia mais sobre este
Projecto que deve ser acarinhado por todos)
Alguns exemplos do estudo do Logótipo, em fase de execução nas aulas de EV:
19.2.08
LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA OBSERVAÇÃO DE AULA
© Mário Sanches,
PROFESSORES, NOVO ESTATUTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO (em publicação)PROFESSOR______________________________________________________________________DISCIPLINA________________ANO/TURMA________________DATA_____/_______/_______HORA___________SALA___________ TEMA__________________________________________AVALIADOR____________________________________________________________________ITEM SIM NÃO
1. Início da aula
1.1. Supervisiona a entrada dos alunos na sala de aula
1.2. Explicita, de forma clara, as aprendizagens (conteúdos e objectivos) bem como as tarefas arealizar na aula
1.3. Efectua a articulação das aprendizagens a realizar com aprendizagens anteriores
1.4. Se houver lugar a trabalho de casa, assegura-sede que os alunos o realizaram e efectua a suacorrecção
1.5. Inicia a aula com recurso a alguma forma de motivação dos alunos
2. Selecção, organização e abordagem dos conteúdos
2.1. A selecção dos conteúdos pauta-sepor critérios de actualidade, relevância, essencialidade,amplitude e profundidade adequadas
2.2. Promove o estabelecimento de relações entre conteúdos abordados na aula com outros saberes,incluindo os de natureza local
2.3. Mostra segurança no desenvolvimento dos conteúdos, não incorrendo em erros ou imprecisões
2.4. Apresenta o saber de forma problematizadora de modo a suscitar dúvidas no aluno
2.5. Recorre a exemplos pertinentes na exploração dos conteúdos relacionados com as vivênciasdos alunos
3. Estratégias de ensino e aprendizagem
3.1. Mantém os alunos activamente envolvidos nas tarefas propostas
3.2. Diferencia as actividades de aprendizagem em atenção às características dos alunos
3.3. Orienta o trabalho dos alunos com base em instruções precisas, visando a sua concentração e aautonomia na realização das tarefas
3.4. Utiliza o método expositivo de modo adequado, designadamente na realização frequente desínteses de aprendizagem
3.5. Através do diálogo, apoia os alunos na construção do conhecimento
3.6. Promove a aprendizagem de métodos de trabalho e de estudo na realização de actividades
3.7. Propõe actividades de apoio a alunos que revelem dificuldades de aprendizagem
4. Organização do trabalho
4.1. Diversifica os modos de organização do trabalho (grupo turma,trabalho de grupo, trabalho empar, trabalho individual..)
4.2. Desloca-sepela sala para estimular a atenção dos alunos
4.3. Promove o trabalho cooperativo e a entreajuda entre os alunos
5. Utilização de recursos
5.1. Os recursos são adequados aos objectivos e aos conteúdos
5.2. Os recursos estão adequados ao nível etário e ao interesse dos alunos
5.3. Aproveita as possibilidades didácticas de recursos variados (manual, fotocópias, acetatos,mapas....)
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aqui (Fotoblogue sobre Educação e Pedagogia. Textos sobre educação. Informação sobre Passeios Pedestres, Montanhismo, Turismo Rural e Viagens a Parques Naturais.)
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18.2.08
Ministério da Educação induz escolas a procedimentos ilegais
1. Perante as providências cautelares e a suspensão de prazos e procedimentos inerentes à avaliação do desempenho dos professores, responsáveis do ME anunciaram a suspensão dos prazos, mas não dos procedimentos a desenvolver pelas escolas;2. Em 12 de Fevereiro, p.p., a FENPROF confrontou o ME com a gravidade das suas declarações, tendo sido informada de que se tratava da opinião dos governantes (de que os procedimentos não estavam suspensos), daí que a divulgassem; 3. Acontece que, ao ficarem suspensos os despachos de 24 e 25 de Janeiro, dos secretários de estado, e na ausência do conselho científico para a avaliação dos professores, responsável pela implementação e acompanhamento do processo, não estão criadas as condições, incluindo as legais, para as escolas aprovarem os procedimentos internos;4. Mais surpreendentemente, no entanto, o ME colocou no "site" da DGRHE as posições que antes assumira verbalmente. Fê-lo através de uma folha branca, sem timbre e sem responsável que assine; 5. Com a divulgação desta posição, o ME procura levar as escolas a procederem de uma forma que desrespeita o artigo 128º do CPTA, logo a decisão dos Tribunais que deferiram as providências cautelares apresentadas pelos Sindicatos;6. Os Sindicatos da FENPROF irão apresentar aos Tribunais respectivos estas orientações escritas do ME, bem como todas as situações que, nas escolas, desrespeitem as consequências das providências cautelares.
O Secretariado Nacional da FENPROF14/02/2008
leia mais sobre o assunto em:
http://www.spn.pt/?aba=27&cat=9&doc=2068&mid=115
(enviado por email Lúcia Camejo)
15.2.08
2.3.
Competências do Português e a Consciência Cívica de Cidadania
As competências nucleares da disciplina são as seguintes: Compreensão Oral, Expressão Oral, Expressão Escrita, Leitura e Funcionamento da Língua. O programa desenvolve-se em torno destas competências e da interacção que elas estabelecem com a competência de comunicação, a competência estratégica e a formação dos alunos para a cidadania, transversais ao currículo.
O desenvolvimento das competências nucleares, necessário à formação dos alunos para uma
cidadania plena, pressupõe e exige um conhecimento metalinguístico, uma consciência linguística e uma dimensão estética da linguagem e assenta num modelo de comunicação, entendido enquanto acção, com duas competências em interacção: a de comunicação e a estratégica.
A competência de comunicação compreende as competências linguística, discursiva/textual,
sociolinguística e estratégica. A escola deverá promover, no âmbito da consciência linguística, o
conhecimento do vocabulário, da morfologia, da sintaxe e da fonologia/ortografia; no que respeita a competência discursiva/textual, o conhecimento das convenções que subjazem à produção de textos orais ou escritos que cumpram as propriedades da textualidade; quanto à competência sociolinguística, o conhecimento das regras sociais para contextualizar e interpretar os elementos linguísticos e discursivos/textuais; quanto à competência estratégica, o uso de mecanismos de comunicação verbais ou não verbais como meios compensatórios para manter a comunicação e produzir efeitos retóricos.
A competência estratégica, transversal ao currículo, envolve saberes procedimentais e contextuais (saber como se faz, onde, quando e com que meios) que fazem do aluno um sujeito activo e progressivamente mais autónomo no processo de construção das próprias aprendizagens. A escola deve proporcionar conhecimentos de processos de consulta e pesquisa em vários suportes (incluindo a Internet); conhecimentos de processos de organização da informação (apontamentos por palavraschave, frases curtas; resumo; esquemas e mapas); conhecimentos de elaboração de ficheiros; conhecimentos sobre a utilização de instrumentos de análise, processadores de texto e bases de dados, correio electrónico e produção de registos áudio e vídeo. A formação dos alunos para a cidadania, competência transversal ao currículo, é também uma competência do Português, já que a inserção plena e consciente dos alunos passa por uma
compreensão e produção adequadas das funções instrumental, reguladora, interaccional, heurística e imaginativa da linguagem. A tomada de consciência da personalidade própria e dos outros, a participação na vida da comunidade, o desenvolvimento de um espírito crítico, a construção de uma identidade pessoal, social e cultural instituem-se como eixos fundamentais nesta competência. Estes factores implicam a promoção de valores e atitudes conducentes ao exercício de uma cidadania responsável num mundo em permanente mutação, onde o indivíduo deve afirmar a sua personalidade sem deixar de aceitar e respeitar a dos outros, conhecer e reivindicar os seus direitos, sem deixar de conhecer e cumprir os seus deveres. Trata-se, em suma, de levar o indivíduo-aluno a saber viver bem consigo e com os outros.
(Saiba mais sobre este assunto em :
http://www.dgidc.min-edu.pt/programs/prog_hom/recorrente/PortuguesEns%20Rec10_11_12.pdf )
Nestes tempos de CONVULSÃO- toda a prosa se vicia de exagero.
Relembrar o despojamento essencial do poeta- É preciso
Eugénio de Andrade entre outros...para ler nos intervalos das linhas omissas...
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE: ALTERAÇÃO DE PRAZOS
A avaliação do desempenho dos professores é um instrumento fundamental na procura
da melhoria da qualidade das aprendizagens dos alunos e na valorização e
aperfeiçoamento da prática docente.
O Ministério da Educação reconhece o empenho, da parte das escolas, no trabalho de
preparação do novo regime de avaliação do desempenho do pessoal docente, assim
como as dificuldades que se têm feito sentir quanto às condições para a sua aplicação,
nomeadamente, o cumprimento dos prazos estabelecidos, pelo Decreto Regulamentar
n.º 2/2008, de 10 de Janeiro, quer para a elaboração e aprovação dos instrumentos de
registo normalizados e para a definição dos indicadores de medida, quer para a
definição de objectivos individuais.
Reafirmando a necessidade de aplicação imediata de um regime de avaliação do
desempenho do pessoal docente que a) promova o desenvolvimento profissional, b)
incentive a melhoria da qualidade do ensino, e c) distinga e premeie o mérito, e no
sentido de permitir criar mais condições nas escolas para a implementação deste
processo, o Ministério da Educação decidiu atribuir às escolas, no âmbito da sua
autonomia, a responsabilidade pela fixação dos prazos a que se refere o parágrafo
anterior, de acordo com as condições a seguir indicadas.
1. A fixação interna dos referidos prazos está sujeita a decisão fundamentada da
direcção executiva, após parecer do conselho pedagógico.
2. A fixação interna dos referidos prazos não pode pôr em causa o cumprimento
das restantes regras do novo regime de avaliação do desempenho do pessoal
docente, nomeadamente, direitos, deveres, periodicidade e calendarização.
3. Os professores contratados serão avaliados antes do final do presente ano
lectivo, e a sua classificação incidirá sobre o ano lectivo de 2007/2008.
4. Os professores dos quadros serão avaliados até final do ano civil de 2009, e a
sua classificação incidirá sobre os anos lectivos de 2007/2008 e 2008/2009.
5. Na contabilização da observação de aulas dos professores dos quadros objecto
de avaliação até ao final de 2009, as 5 observações de aulas (2 do presente ano
lectivo e 3 do próximo ano) terão que estar realizadas até ao final do ano lectivo
de 2008/2009, de acordo com o referido em 1.
6. As escolas devem informar o Ministério da Educação, através da Direcção-Geral
dos Recursos Humanos da Educação, dos prazos internamente decididos.
12.2.08
Uma nova turma na Blogosfera para comunicar, trabalhar, aprender, colaborar, cooperar e divertir... São a turma 5º 4 - Vai vê-los em:
http://www.ostraquinasdaescola.blogspot.com/
10.2.08
Assim, como é possível ainda ser professor?!
À campanha de MEDO temos que responder com resistência!!!Divulga ao máximo...! Passa Palavra!
Só assim, em momentos decisivos, a mudança vai valer a pena, quando não se deixa calar pelo medo e se escreve com com letra maior, a verdadeira e participada MUDANÇA.
Agostinho da Silva - Solidão, Tolerância, Trabalho e Poesia
"A solidão é uma ocasião extraordinária de diálogo consigo próprio."
"Se a pessoa não fez consigo tudo o que achava necessário para se esquecer de si mesmo, está errada."
"A pessoa deve encontrar-se a si própria e fazer todo o possível para que não haja uma discórdia consigo mesma."
"Tolerar é já marcar uma superioridade."
"Aceitar os outros como eles são é outra coisa. Aceitar vem da palavra capturar, aceitar é tomar para si e tolerar não, é dar licença, com desprezo que o Outro seja assim."
"O que é isso de trabalhar por solidariedade?- é quando uma pessoa faz algo que não gostaria de fazer e vai fazer."
"O Elogio da Preguiça de Fernando Pessoa é totalmente contraditório em si mesmo. Provávelmente deu-lhe bastante trabalho a escrever..."
"Tenho tido a grande sorte de só fazer coisas. Tive sempre a grande sorte de sorte de só fazer as coisas que tenho gozado."
"A poesia não é coisa que dê grande importância. (...) quando tem que sair, sair e depois durante muito tempo, não sai mais nenhuma." (
less)
(entrevista em
http://www.youtube.com/watch?v=q63Ycb8ZRec&eurl=http://movv.org/?s=oza)
A propósito da notícia da doença de um poderoso estadista"Se este homem insubstituível franze o sobrolho
Dois reinos periclitam
Se este homem insubstituível morre
O mundo inteiro se aflige como a mãe sem leite para o filho
Se este homem insbubstituível ressuscitasse ao oitavo dia
Não acharia em todo o império uma vaga de porteiro."
Bertolt Brecht nasceu na Baviera em 1898. Foi um dos nomes mais influentes do teatro do século XX, não só pela criação de uma obra excepcional, mas também pelas inovações que introduziu no teatro e na poesia. Escritor e director de teatro alemão, a partir de 1929 começou a elaborar a sua teoria do "teatro épico" que pretendia opor se ao "teatro dramático", que na sua opinião conduzia o espectador a uma ilusão da realidade e lhe retirava a percepção crítica. Em 1933, com a ascensão do nazismo, exilou se sucessivamente na França, Dinamarca, Finlândia e Estados Unidos, onde permaneceu seis anos. Acusado de actividades anti americanas, foi forçado a voltar para a Alemanha, fixando se em Berlim oriental, onde criou a sua própria companhia, o Berliner Ensemble.
[Pode ler e ouvir mais em Palavras de Ouro]
9.2.08
A Educação, a bateria e a especialização
Maus professores?
Em quase 20 anos de ensino, contam-se pelos dedos de uma mão os
comportamentos não responsáveis de professores que observei. Por isso, é com perplexidade que ouço falar da necessidade de punir os "maus professores".
De que País estamos a falar: da Somália, do Sudão ou do Burkina Faso?!
Com certeza os professores são humanos, terão seguramente personalidades muito diferentes, qualidades e defeitos, mas, se há classe que me merece confiança, é a dos professores.
De resto, numa profissão sujeito ao escrutínio de tanta gente, dificilmente algum professor não cumprirá as suas obrigações. Qualquer aluno, encarregado de educação ou professor se pode queixar ao conselho executivo da escola e todas as queixas são tidas em conta, consideradas e dado o devido encaminhamento. Os casos poderão depois ser passados à inspecção que os
analisa a pente fino e, mesmo assim, raras são as condenações de professores.
Só quem não percebe nada do que são as escolas portuguesas - e muitos são, incluindo a maioria dos jornalistas - consegue acreditar na fantástica tese de que o problema do ensino secundário reside na qualidade dos professores. Lembro que a quase totalidade dos professores são pessoas formadas e, como já sublinhei, têm de dar diariamente provas de bom senso. Na verdade, o que falta nas escolas são regras eficazes a todos os níveis e flexibilidade na gestão.
Por isso, é lamentável que a campanha de difamação dos professores...
Mário Lopes, in:
http://www.tintafresca.net/noticia.aspx?sID=3202&EdicaoUltima=68
A Avaliação do Desempenho do Aluno numa Perspectiva Simétrica
QUESTÃO PROPOSTA:
A . 6 + 7 = ?
EXERCÍCIO FEITO PELO ALUNO:
6 + 7 = 18
B . ANÁLISE: A grafia do número seis está absolutamente correcta; O mesmo se pode concluir quanto ao número sete ;O sinal operacional + indica-nos, correctamente, que se trata de uma adição;Quanto ao resultado, verifica-se que o primeiro algarismo (1) está correctamente escrito - corresponde ao primeiro algarismo da soma pedida. O segundo algarismo pode muito bem ser entendido como um três escrito simetricamente - repare-se na simetria, considerando-se um eixo vertical ! Assim, o aluno enriqueceu o exercício recorrendo a outros conhecimentos.. a sua intenção era, portanto, boa. C . AVALIAÇÃO:Do conjunto de considerações tecidas nesta análise, podemos concluir que:A atitude do aluno foi positiva: ele tentou!Os procedimentos estão correctamente encadeados : os elementos estão dispostos pela ordem precisa.Nos conceitos, só se enganou (?) num dos seis elementos que formam o exercício, o que é perfeitamente negligenciável. Na verdade, o aluno acrescentou uma mais-valia ao exercício ao trazer para a proposta de resolução outros conceitos estudados - as simetrias... - realçando as conexões matemáticas que sempre coexistem em qual
quer exercício... Em consequência, podemos atribuir-lhe um... ...
'EXCELENTE'... ...e afirmar que o aluno... ...'
PROGRIDE ADEQUADAMENTE'!!!
8.2.08
SOBRE A EVOLUÇÃODe que serviria dominar complexo arsenal de vocabulário, se nao tiver agilidade de sentimentos que me permitam viver...!?
De que serve descrever com a maior das argúcias o mais belo dos cavalos se não tiver a destreza para o montar!?
(na imagem o maior graffitti)
7.2.08
Carta de uma professora ao Presidente da República PortuguesaExmo Senhor Presidente,
Serei breve,
a minha missiva era inicialmente destinada ao senhor deputado que pediu a presença da Senhora Ministra da Educação no Parlamento. Acontece que o que iria narrar ao Sr. Deputado é de índole generalista e nacional e reportando-se a uma realidade que afecta tantos milhares de portugueses, direi mesmo, grosso modo, ainda que indirectamente, a maioria, quem melhor que o presidente de uma nação para dela tomar o devido conhecimento. Diz-se que uma nação que não trata da educação, não trata do essencial, mas eu não usarei de parábolas, Senhor Presidente, o futuro que se vive hoje, é mais futuro, pela quase contingência de tocar as fronteiras de uma existência surrealista. Uma onda economicista varre o país em todos os quadrantes, falta prever os resultados a médio prazo. Nas escolas, o assunto que aqui me traz, vivem-se cenários fantasmáticos, de gente desorientada a quem se pede orientação, até porque esta é a fundamentação deontológica da nobre função de ensinar - orientar, encaminhar, indicar...São Despachos e mais Decretos e mais Artigos de outras tantas Leis, todas elas enumeradas crono´logicamente datadas, todas ao mesmo tempo e em catadupa, a meio de uma ano escolar que já está programado, até porque directivas ministeriais a isso obrigam, necessitadas de serem rapidamente absorvidas para se poder dizer SIM ou NÃO ou TALVEZ...
Mas a escola, terão esquecido os responsáveis da tutela, que a escola deve ser um local de encontro, de partilha, de entrega, de discussão, de debate, de articulações de trans e inter/disciplinaridade, de disciplinaridades?
Pois bem Senhor Presidente, as escolas (pelo menos a maioria delas), neste país, estão transformadas em terrenos minados, com alçapões dos quais não se conhece nem a profundidade, nem a possibilidade de escape, caso se caia lá para dentro. É necessário que se escutem os verdadeiros interessados - professores, alunos e os encarregados de uma educação que se quer plena e não truncada de direitos fundamentais. Tudo aparece tipo fast food para consumo e fácil (in)digestão, sem se saber da opinião e da vontade destes agentes da verdadeira mudança. Parece que as estatísticas, os numerários, o sucesso das percentagens são de facto a mais valia destes tempos arredios da sensatez. Vórtice e completo atropelo é a realidade das Escolas Portuguesas, não se ouvem as vozes porque ainda ecoam muitos timbres de outros tempos, não muito distantes. Silêncio amordaçado! A boca calada com a insegurança do dia-a-dia, dia presente feito já futuro pela irrealidade de se poder dar a isto o nome de presente. Só se for envenenado Senhor Presidente, só se for envenenado…
Os meus respeitos,
Georgina Bastos,
Professora de Filosofia
5.2.08
AINDA ANTES DO CARNAVAL ACABAR...
"Os Objectivos Individuais"
Agora que o ano começa, e para que comece bem, vou fazer uma promessa ao meu pai e à minha mãe:
Cumprirei os cem por cento do meu serviço lectivo, os mui nobres objectivos do apoio educativo, o serviço não lectivo, sempre de olho bem vivo, para ter pontuação máxima do conselho executivo.
Serei a melhor a melhorar, os resultados de alunos, e nunca mais dormirei, se isso significar, provar por A+B que sou eu quem mais consegue abandonos evitar.
E ainda, coisa pouca, vou participar que nem louca, na vida do agrupamento, actividades e festas, projectos curriculares, extracurriculares, tudo o que me ordenem chefes e titulares, andarei em roda - viva, somando pontos à toa, não quero que nada me escape, que eu cá sou muito boa e bem pouco dada a ais, quando defino e cumpro objectivos pessoais.
Serei moça empenhada, cheia de qualidade na minha participação, e não haverá nenhum chefe que não repare em mim e em tod 'esta dedicação. Já nos órgãos de gestão, estruturas de orientação, função de avaliador, de mestre coordenador, pontitos não posso ter... não quis ser titular e portanto por aí, não há nada a fazer (mas livro-me, sim senhor, de ser bem investigada, com pormenor e rigor, pelo senhor inspector).
Promessas p'rá formação não sei se as posso fazer, com o trabalho do mestrado não me sobra qualquer tempo, mesmo que durma pouco e ande sempre a correr...
Mas tentarei, ind'assim, ter máxima pontuação, na avaliação de projectos, dos de investigação, cheios de inovação da coisa educativa, que eu por mais que me sufoquem, esbracejo e venho à tona, tentando ser criativa.
Prometo relacionar-me com toda a cordialidade, com todos e mais alguns, escola e comunidade, ter sempre o máximo dos pontos, sorrir a sérios e tontos, desenvolver contra a náusea, tod'a minha imunidade.
E preparar, organizar, realizar as actividades lectivas, para que o chefe me dê, sempre sem hesitar, os quatro máximos pontos, seja qual for o parâmetro que esteja a considerar, cumprir objectivos, programas, tudo correcto sem falhas, disfarçando bem as gralhas, usar muitos materiais, ter em ordem dossiers e estimular tudo mais, mesmo agora sem ter tempo para as aulas preparar. E para ele me pontuar, maximizando o número, a relação pedagógica, nas aulas que for visitar, e se convencer também que sou boa a avaliar, recorrerei ao açúcar, chocolates, rebuçados, gelados e mais recompensas, promessas e ameaças, feitiços e outras graças que eu não sou de brincadeiras, ou bem que os miúdos ajudam, p'ra ninguém me mal grelhar, ou bem que se fritam eles se não querem ajudar.
E na auto - avaliação direi o melhor de mim (que se a gente não se amar, quem de nós irá gostar tanto tanto tanto assim?).
No fim de tudo isto, se não garantir um excelente, porque não há lugar na cota e é inconveniente, morderei de novo a raiva, farei um sorriso contente (será melhor prevenir), despeço-me por mais dois anos, na esperança do que há-de vir, que a coisa definhe e morra de enfarte e estupidez e que eu sobreviva à dita, sem ter ferido o amor que aqui me trouxe e me fez (de alma e coração, acordada e alerta, contra todos os absurdos, sem me vergar com a dor) defender com toda a força, a coisa séria que é isto de ser professor.
Agora que o ano começa, e para que comece bem, vou fazer uma promessa ao meu pai e à minha mãe:
Prometo ser forte e lutar para que o pesadelo descrito não me afogue a inteligência, não me contamine o corpo, não me deforme o sorriso,
nem me impeça de sonhar...
Autora: Teresa Marques, Prof. de Matemática
(enviado para o jornal pela professora Carla Carmo Silva)
4.2.08
Peço-lhe, por favor, dedique uns minutos à leitura desta missiva, já que é imperioso alertar o país para o estado calamitoso para o qual resvala, irremediavelmente, a Educação em Portugal, caso não se faça nada em contrário. Sou professora e não alimento nem a ilusão nem a pretensão de conseguir mudar muito. Mas V. Excia tem os meios para promover essa mudança.
Vai-me permitir a brutalidade do discurso, mas a situação é gravíssima, muito mais do que transparece tibiamente para o exterior, e este governo incompetente, cínico e prepotente vai conseguir destruir, não apenas o presente, mas, mais gravosamente, o futuro. E não, não estou a ser dramática. Antes estivesse.
1º ponto - Avaliação do desempenho dos professores.
Deve ficar bem claro que os professores querem ser avaliados! Cansados estamos todos de sermos enxovalhados em praça pública, porque nada no sistema distingue os maus profissionais dos bons! Não queremos é esta avaliação. E não é por capricho. É por ser abusiva, quase que surreal, de tão distante que está do conhecimento objectivo da realidade escolar. É despótica e brutal em todos os âmbitos, desde a planificação à implementação... chegando, neste caso, a ser perigosa. A incompetência e falta de lisura dos senhores que comandam o Ministério da Educação são gritantes e raia o patético. Não só insultam os professores, mas insultam (e é bom que todos se consciencializem disso) todos os portugueses, sempre que tentam passar a imagem de competência e profissionalismo.
Passemos aos factos, que poderá constatar com toda a facilidade (e nem os mencionarei todos, por serem tantos).
É pedido, digo, exigido, às escolas que, num prazo de 20 dias, a contar da data de publicação do Decreto Regulamentar nº 2/2008, de 10 de Janeiro seja implementado o processo de avaliação dos professores com base em documentos, despachos, grelhas, recomendações que, decorridos quinze dias sobre aquele prazo, não foram tornados públicos:
· Faltam as recomendações do Conselho Científico ('os avaliadores procedem, em cada ano escolar, à recolha, através de instrumentos de registo normalizados, de toda a informação que for considerada relevante para efeitos da avaliação do desempenho. Os instrumentos de registo referidos no número anterior são elaborados e aprovados pelo conselho pedagógico dos agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas tendo em conta as recomendações que forem formuladas pelo conselho científico para a avaliação de professores.' - artigo 6º, ponto 1 e 2);
· sem aquelas recomendações, o Conselho Pedagógico não pode elaborar e aprovar os tais 'instrumentos de registo', nem se pode proceder à observação de aulas (artigo 17º);
· o regime da 'observação de aulas' raia o absurdo, não porque os professores vejam inconveniente em serem observados (são-no, todos os dias), mas pela violência que representa para o avaliador. Invocando um Decreto Lei que, expressamente, referia que a redução dos departamentos para quatro apenas teria efeitos no concurso para titular (200/2007), o Ministério agora exige o que não é apontado neste despacho 2/2008: a reorganização dos departamentos naqueles quatro, instalando mais confusão num processo já de si tão escabroso e provocando a aglomeração grande número de docentes em cada um desses quatro departamentos. O meu, e do qual fui eleita coordenadora, entenda-se também, 'avaliadora' (Departamento de Línguas), tem 31 professores. O das Ciências, por exemplo, tem quarenta e muitos professores. Como é possível que uma pessoa consiga assistir a três aulas por ano lectivo (neste ano, generosamente, apenas serão duas) de 30 professores? Além disso, como é possível acompanhar as planificações das aulas, diárias, desses trinta professores, reunir com cada um, definir objectivos, estratégias e instrumentos? Tudo isto mantendo um horário completo (sim, porque os avaliadores não têm redução alguma da sua componente lectiva, nem tão pouco qualquer alteração no seu salário, nem direito a horas extraordinárias), tendo o dever maior de cumprir com as suas turmas (que, para mim, é o realmente importante! Eu sinto-me responsável pelas minhas cinco turmas do 11º ano!), ao que acresce todo o trabalho burocrático e administrativo do Conselho Pedagógico, onde tenho assento e... as minhas próprias planificações! Sim, porque eu também serei avaliada, duplamente, como professora e como avaliadora! Poderei vir a tornar-me uma competentíssima avaliadora, mas, certamente, me tornarei numa pior professora. E isso é o que mais me angustia, porque eu gosto de dar aulas!
· é certo que no artigo 12º é apontada a possibilidade do coordenador 'delegar as suas competências de avaliador noutros professores titulares, em termos a definir por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.'. Está bom de ver que... falta esse despacho.
· O que falta, por parte do Ministério, não se fica por aqui: falta o despacho que aprova as fichas de avaliação (artigo 35º), como falta o despacho relativo às ponderações dos parâmetros de avaliação (nº 2, artigo 20º), como falta o despacho conjunto de estabelecimento de quotas previsto no nº 4 do artigo 21º, como falta a portaria que define os parâmetros classificativos a realizar pela inspecção (nº 4 do artigo 29º), como falta o diploma que rege a avaliação dos membros dos conselhos executivos que não exercem funções lectivas (nº1 do artigo 31º).
· no artigo 8º pode ler-se: 1 -- A avaliação do desempenho tem por referência:a) Os objectivos e metas fixados no projecto educativoe no plano anual de actividades para o agrupamento deescolas ou escola não agrupada;b) Os indicadores de medida previamente estabelecidospelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada, nomeadamentequanto ao progresso dos resultados escolaresesperados para os alunos e a redução das taxas de abandonoescolar tendo em conta o contexto socioeducativo.2 -- Pode ainda o agrupamento de escolas ou escola nãoagrupada, por decisão fixada no respectivo regulamentointerno, estabelecer que a avaliação de desempenho tenhatambém por referência os objectivos fixados no projectocurricular de turma.
Nada disto existia antes de 10 de Janeiro e não se altera o Regulamento Interno de uma Escola nem o seu Projecto Educativo, documentos estruturantes que envolvem a participação de todas a comunidade escolar (pais, professores, funcionários, alunos, autarquia) em 20 dias! A menos que se faça com a mesma rapidez, consistência e respeito pelos envolvidos com que o Ministério da Educação despacha leis.
2º ponto - Postura do Ministério da Educação
Creio que os aspectos já apontados seriam suficientes para traçar o negro perfil dos órgãos responsáveis pela área de educação, mas este Governo colocou a fasquia bem alta, daí que tenhamos notícia de algumas pérolas de... escapam-me já as classificações.... e que passo a enunciar (pelo menos, as que eu conheço pelos meios de comunicação social:
· Há dois dias atrás, a Sra Ministra respondeu aos jornalistas, a propósito do, chamemos-lhe, mal-estar manifestado pelas escolas, com a candura que caracteriza o seu discurso, que estavam reunidas todas as condições para se proceder à avaliação do desempenho e que o Ministério daria todo o apoio necessário (não encontrei a citação exacta).
No dia seguinte, é comunicado, através do site do Dgrhe (
http://www.dgrhe.min-edu.pt/), que 'a contagem dos prazos definidos no artigo 24º do Decreto Regulamentar 2/2008 iniciar-se-á na data da divulgação na internet das recomendações do Conselho Científico para a Avaliação de Professores'. Então, não estava tudo a decorrer com normalidade? Até se perdoaria este 'lapso' não estivesse o documento eivado de muitas outras arbitrariedades!
· As cerejas no topo do bolo, porque são duas, chegaram hoje com as afirmações do Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira: «Os conselhos pedagógicos podem produzir os seus instrumentos sem essas recomendações. Não é obrigatório que as recomendações existam. O decreto regulamentar diz tendo em conta as recomendações que forem formuladas. Se não forem formuladas...»,
(
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=77274)
Creio que nem será necessário comentar uma declaração deste tipo... diz na lei, mas se não aparecerem as recomendações...
Extrapolando: aqueles despachos em falta... se não aparecerem... as escolas improvisarão, que já vão tendo prática disso.
· A outra cereja prende-se com o tal 'Conselho Científico'. Aliás, está prevista para hoje a apresentação das famigeradas 'recomendações'. O grotesco desta aparente prova de competência está bem expressa em mais uma afirmação do Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Educação, que refere que, estando 'em funções há vários meses', a presidente do Conselho Científico, esta elaborará as recomendações!
(
http://dn.sapo.pt/2008/01/25/sociedade/ministerio_improvisa_solucoes_para_r.html)
Se isto não é um insulto a tudo o que são os princípios de um estado democrático, já não sei mais o que pensar!
Ora, lê-se no documento aprovado em Conselho de Ministros que regulamenta o Conselho Científico que 'Este órgão consultivo será constituído por um presidente, cinco professores titulares em exercício efectivo de funções na educação pré-escolar ou nos ensinos básico e secundário, cinco individualidades em representação das associações pedagógicas e científicas de professores, sete individualidades de reconhecido mérito no domínio da educação e por três representantes do Conselho de Escolas (
http://www.min-edu.pt/np3/1459.html).
· Por fim, o próprio Conselho Nacional de Escolas, criado para trabalhar em conjunto com o Ministério da Educação, levando para a mesa de trabalho a experiência de quem lida directamente com as escolas e seu funcionamento prático, tem feito várias recomendações às quais o Ministério não dá ouvidos
(
http://jn.sapo.pt/2008/01/25/nacional/conselho_escolas_quer_adiar_avaliaca.html).
O que prova que este Conselho foi criado, apenas, para o Ministério poder invocar uma relação de lisura com as escolas que não acontece de todo. Em anexo, colocarei as propostas apresentadas por este Conselho.
3º e último ponto - Qualidade de ensino.
Este é, a meu ver, o aspecto mais terrível desta arquitectura que o Ministério montou. Custa-me, na verdade,acreditar que pessoas de bem ajam com tanta leviandade e desprezo pelo futuro do país e é esta a razão da premência do meu apelo:
- esta torrente de grelhas, recomendações, parâmetros, planificações diárias, instrumentos, registos e afins esgotarão os professores num trabalho inglório e improdutivo, pois não estarão a trabalhar para os alunos, mas para a sua avaliação;
- o mais grave, ainda, gravíssimo! A subordinação da avaliação do desempenho dos professores e a sua progressão na carreira ao sucesso dos alunos (artigo 16º):
5 -- Para o efeito da parte final do número anterior o docente apresenta, na ficha de auto -avaliação, os seguintes elementos:
a) Resultados do progresso de cada um dos seus alunos nos anos lectivos em avaliação:
i) Por ano, quando se trate da educação pré -escolar e do 1.º ciclo do ensino básico;
ii) Por disciplina, quando se trate dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário;
b) A evolução dos resultados dos seus alunos face à evolução média dos resultados:
i) Dos alunos daquele ano de escolaridade ou daquela disciplina naquele agrupamento de escolas ou escola não agrupada;
ii) Dos mesmos alunos no conjunto das outras disciplinas da turma no caso de alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário;
c) Resultados dos seus alunos nas provas de avaliação externa, tendo presente a diferença entre as classificações internas e externas.
Tenho a certeza que reconhece de imediato o perigo que isto constitui... nada mais fácil para um professor que 'produzir' sucesso. Aliás, estou convicta de que é essa a intenção deste Governo, para assim poder ostentar, com orgulho, as grelhas e os números e o inquestionável sucesso destas medidas... porque os números estão acima de qualquer dúvida!
E, na verdade, tudo estará podre, sob essa capa de êxito. O sistema público de ensino passará a ser um faz-de-conta, um recinto para entreter os jovens... aqueles que não puderem pagar uma escola privada, que lhes garantirá um ensino exigente.
E não olhe com esperança para a alínea c!... a avaliação externa só existe em algumas disciplinas e em alguns níveis de ensino. Como vê... mais um factor de desigualdade entre professores: uns nunca passarão por essa bitola e serão, com toda a certeza, professores de sucesso! E já nem falo do que é subordinar a qualidade do desempenho de um professor à heterogeneidade das turmas que encontra (ambiente familiar e social, motivações pessoais, capacidades cognitivas, enfim, muitos dados em jogo). Eu já tive boas, menos boas e más turmas: será que a minha competência varia tanto?
Peço perdão pela extensão desta carta, mas o problema é por demais sério e, infelizmente, as arbitrariedades são tantas que não as consegui reduzir a menos.
Creia-me, preocupada, mas esperançosa, no poder que a comunicação social exerce sobre a opinião pública. Neste momento, o problema não é só dos professores, é do país inteiro. É uma cidadã, professora e mãe que lhe escreve.
Com elevada estima,
Fátima Inácio Gomes
Professora de Português do quadro da Escola Secundária de Barcelos
Coordenadora do Departamento de Humanidades
Coordenadora do Departamento de Línguas (de acordo com o decreto 200/2007)
(Enviado para o jornal com o título: Fw: Quem avalia o Ministério daEducação )
1.2.08
QUE MÁSCARA ESCOLHER PARA ESTA TEMPORADA CARNAVALESCA ?! DIVIRTAM- SE COM ESTA BANDA, ENQUANTO AINDA TEMOS ALGUM TEMPO...
(enviado para o jornal pela professora Lúcia Camejo- trabalhos dos alunos: Ana Rita Carvalho, nº 4 , e Pedro Gonçalves, nº 22 do 6º 7)
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